Ter resultados com marketing em redes sociais exige um trabalho de atualização contínua. #nãoéfácil
Com a quantidade de canais e a singularidade de atuação em cada um deles, é preciso estar sempre atento às mudanças e às novas oportunidades.
E, não tem jeito: a melhor forma de lidar com isso é acompanhar de perto as atualizações das redes socais para trazer esses novos recursos para a estratégia. E mesmo assim, nem tudo está garantido: é preciso realizar testes para, assim, ir em busca de melhores resultados.
Só que tem MUITA coisa acontecendo hoje em dia. Vídeos verticais, IGTV, Stories, realidade virtual, influencers e tantos recursos pipocam por todos os lados de um jeito tão frenético que é difícil escolher no quê apostar.
Para te ajudar nesse desafio, analisamos friamente (não foi fácil) e escolhemos três tendências de marketing em redes sociais que você deve considerar em sua estratégia.
É óbvio que não estamos batendo o martelo de que todas elas servem – ou são viáveis – para você. Mas, queremos te mostrar o que de fato acreditamos ser o futuro (muitas já são o presente!) do marketing em redes sociais!
Cocriação de conteúdo (o famoso UGC)
A primeira tendência é, talvez, a mais relevante neste post. Isso porque ela independe do canal escolhido e é, de fato, a bola que grandes empresas já estão tentando chutar (#meiotorto às vezes).
Além disso, essa tendência trabalha diretamente com o chamado “customer centry marketing”, que nada mais é do que colocar o consumidor ou cliente no centro de suas estratégias e definições de marketing.
Se esse conceito ainda é meio nebuloso pra você, pare um minuto e veja esse post que explica os 4 Cs do marketing. Depois volta, tá?
As redes sociais já são por natureza um canal onde o usuário determina o que e quem prevalece.
Elas foram feitas para gerar relacionamento entre amigos, mas abrigaram marcas que passaram a ganhar a mesma oportunidade.
Contudo, mesmo sendo uma grande possibilidade de aproximação entre consumidores e empresas, nas estratégias de marketing em redes sociais, cocriação de conteúdo e aproveitamento do conteúdo gerado pelo usuário ainda é algo subutilizado.
Os resquícios do marketing tradicional nas lideranças empresariais levam, em muitos casos, à criação de conteúdo sempre focado nos interesses da própria empresa, o que acaba sendo um dos grandes erros de quem aposta nas redes sociais.
Mas algumas marcas já perceberam que a premissa do marketing nas redes sociais é o relacionamento. E estão criando conteúdo junto com seus seguidores.
A campanha Instagram Menu, do McDonalds é um exemplo clássico dessa tendência.
2. Vídeos (o futuro do marketing em redes sociais)
Vídeos já são o formato de conteúdo mais consumido no mundo.
Segundo uma pesquisa realizada pela Google em 2017, 86% dos entrevistados informaram adesão aos vídeos on-line. Desses, 56% disseram preferir o consumo de vídeos on-line à programas de TV.
Mas, apesar da tendência explícita, muitas marcas ainda não usam vídeos para fazer marketing em redes sociais.
A maioria dos vídeos consumidos hoje na Internet são produções individuais, dos próprios usuários, ou de influenciadores. Estes, que já entenderam o poder do formato e se consolidaram graças a ele.
Que fique claro: eu não tô botando o dedo na sua cara pra dizer “você não faz vídeos”, tá? A gente sabe que virar a chave e mudar nossa forma de trabalhar não é fácil.
Mas é preciso. E aqui, vale uma dica:
- Fique atento às peculiaridades de cada canal, marca ou objetivos estratégicos para garantir um melhor engajamento, validação e comprovação de resultados. Aquela velha história: nem todo vídeo vai servir para todas as redes sociais e nem toda rede social serve para uma marca.
Vídeos no YouTube
O investimento em vídeos no Youtube, por exemplo, traz vantagens como a de indexação orgânica na SERP (Search Engine Results Pages), ou página de resultados dos mecanismos de busca. Isso significa que ao buscar um determinado termo ou palavra-chave no Google, seu consumidor poderá se deparar com seu vídeo, desde que aplicadas as técnicas corretas de otimização.
Veja neste post como fazer SEO para Youtube.
Além disso, o Youtube é considerado o segundo maior buscador da web, segundo a ComScore, o que gera inúmeras outras oportunidades de atração, relacionamento e engajamento.
O canal ainda permite a realização de vídeos ao vivo, que seria uma “tendência dentro da tendência” que estamos falando.
Vídeos nativos
Também vale lembrar que apesar de ser um excelente repositório de conteúdo para distribuição em sites e blogs, replicar a URL do conteúdo nos canais pode não ser a melhor estratégia.
O Facebook, por exemplo, tende a reduzir o alcance de links externos. Por isso, ao aplicar esta estratégia de marketing em redes sociais, faça o upload do vídeo direto na rede, como conteúdo nativo.
Outras redes sociais, como o Linkedin, também vêm mudando o algoritmo neste mesmo sentido. No canal, é recomendado incluir links apenas nos comentários, evitando redução do alcance orgânico. Por isso, também é considerado o upload direto.
Já o Instagram aderiu à inovação dos vídeos verticais – que vêm sendo incorporados, inclusive, pelo Youtube. O lançamento da IGTV, o canal de TV na rede que permite a inclusão de vídeos de até 10 minutos para contas mais iniciantes, e de até 1 hora para os grandes canais, é o melhor exemplo disso.
3. Chatbots: a solução para reduzir o volume de atendimentos e melhorar o relacionamento
Uma novidade que tem ganhado cada vez mais espaço no <3 de quem faz marketing em redes sociais são os chatbots. Quando bem planejada a interação, é possível obter ganhos significativos na redução de atendimento no SAC nas redes sociais.
O recurso é tão efetivo que, em 2018, está disponível como funcionalidade nativa do Facebook. Mas pode também ser incorporado a outros softwares de atendimento, facilitando a interação, o acompanhamento de métricas e proporcionando uma melhor experiência para o usuário.
Para que você tenha ideia, uma pesquisa realizada pela Opinion Box aponta que 70% dos brasileiros estão hoje dispostos a manter contato com marcas por meio de mensagens de texto.
Uma estratégia eficiente em chatbots segue a mesma premissa que todas as demais: conhecer o seu consumidor para entregar o que ele busca.
O caminho é levantar as abordagens mais comuns nos canais e transformá-las em um guia onde o consumidor poderá, de forma autossuficiente, esclarecer dúvidas iniciais ou obter um direcionamento de como resolver uma situação atípica.
O desdobramento das respostas por interação é a grande sacada para obter sucesso com esta estratégia. Por isso, é importante visualizar potenciais cenários para conduzir o atendimento impactando na redução do volume de atendimentos individualizados.
Você já aplica estas tendências de marketing em redes sociais para a marca que gerencia? Quais as dificuldades têm encontrado? Compartilhe com a gente! Elas podem se tornar pauta para um próximo encontro aqui no blog! 😉