Ser social media exige muito mais do que dominar recursos ou ferramentas.
Além do planejamento e inteligência baseada em dados, é preciso estar atento às tendências de mídias sociais para aproveitar ao máximo novos recursos e estratégias.
Nós sabemos que acompanhar isso não é fácil. Nesse mercado tudo evolui muito rápido e antes mesmo que um novo recurso amadureça, muitas vezes, em pouco tempo, ele já pereceu.
Mas fica tranquilo que estamos aqui para te ajudar!
Neste post (que é atualizado constantemente e merece entrar aí na sua lista de Favoritos), vamos mostrar as principais tendências de mídias sociais para 2024.
Então já pega seu café e se aconchegue para essa leitura que pode mudar o rumo do seu planejamento estratégico para esse ano! 😉
1. Redes Sociais como mecanismo de busca
O Google continua sendo top 1 quando o assunto é motor de busca.
Porém, no último ano, percebemos que isso vem mudando com a geração Z e futuramente pode ser que não seja mais a regra.
A geração Z, diferente dos millenials, busca mais nas mídias sociais do que no Google.
Logo, essa é uma tendência para os próximos anos que não pode faltar no seu radar.
O Instagram é a rede social de compartilhamento de imagens e vídeos mais usada no Brasil, com 89,9% de adeptos.
Para além de fotos, Reels, Stories, Carrosséis, o Insta tem se mostrado uma ferramenta poderosa para realizar pesquisas sobre produtos por meio de reviews e opiniões dos usuários.
Uma pesquisa feita pelo TechCrunch apontou que 40% dos jovens preferem fazer suas pesquisas ou tirar dúvidas no TikTok ou no Instagram.
Afinal, atualmente, você não precisa mais ser influenciador para fazer vídeos falando sobre um produto ou emitindo uma opinião.
Todo mundo pode produzir conteúdo em certa medida, e nesse sentido, tem muitas pessoas que estão justamente buscando por isso: informações, reviews de um produto/marca, curiosidades e até fofocas do mundo pop!
E no caso das reviews e informações sobre determinado produto ou marca, os usuários geralmente buscam por esse tipo de conteúdo para tomar uma decisão de compra sobre qual produto/serviço comprar.
Mas a ideia aqui, diferente do Google, é que você vê pessoas falando ativamente e não uma série de links para clicar, ler, se informar. A pesquisa pelo Instagram acaba sendo mais divertida, rápida e autêntica.
TikTok
O TikTok é outra rede que vem ganhado grande destaque quando o assunto é motor de busca. Sim, isso mesmo!
É possível que nos próximos anos, o TikTok revolucione mais uma vez e supere o Google no ranking de ferramentas de busca mais usado.
Pesquisas da Search Engine Land apontam que 51% das mulheres da geração Z preferem o TikTok invés do Google para realizar pesquisas! Ou seja, é um cenário cheio de potencial.
2. Inteligência Artificial
Quem ainda não usou softwares de criação baseados em Inteligência Artificial pode pegar o foguete e voltar para a Terra!
Segundoa uma pesquisa da McKinsey de 2023, 79% dos entrevistados tiveram ao menos algum contato com a IA generativa no trabalho ou fora dele, e 22% já utilizam frequentemente no trabalho.
A IA é uma tecnologia muito versátil, útil para diversas frentes de atuação — principalmente para o marketing e redes sociais — e a tendência é que essa ferramenta só evolua, seja vez mais usada e ajude a otimizar diferentes setores do mercado.
E para você não ter dúvida do quão revolucionária é essa tecnologia para as mídias digitais, vamos te contar os principais motivos para aderir essa tendência em 2024:
IA nas redes sociais
Instagram, WhatsApp e Messager, redes sociais da Meta, terão chatbots de inteligência artificial para conversar e auxiliar o usuário em buscas dentro das respectivas platafrormas.
Além disso, o “Meta AI” fornece informações em tempo real e gera imagens realistas a partir de prompts de texto em questão de segundos! (disponível apenas nos EUA).
Ainda, é possível escolher entre algumas personalidades famosas para interpretar o chatbot, como Snoop Dogg, Tom Brady, Kendall Jenner e Naomi Osaka.
E a inovação não para por aí: marcas e influenciadores poderão criar chatbots de inteligência artificial com suas próprias personalidades!
Veja o que o CMO e fundador da mLabs, Rafael Kiso, falou sobre o assunto no podcast Papo Social Media:
“Todas as plataformas vem ganhando recursos de inteligência artificial. (…) O próprio TikTok já vem testando nos Estados Unidos uma espécie de ChatGPT para que o usuário decida o que ele quer ver na for you page. Então o usuário pode escrever para o bot “Olá tudo bem? Eu queria receber mais contéudo sobre dieta nos próximos 30 dias” e inclusive ele pode decidir o prazo, ou se quer continuar vendo determinado conteúdo.”
Marketplace de GPTs
Sabemos que o ChatGPT tem evoluído cada vez mais para atender as demandas dos usuários: dar respostas mais acuradas e otimizar processos.
Pensando nisso, surgiu o Marketplace de GPTs, uma novidade que é tendência. Com o marketplace de GPTs é possível modelar e ensinar um GPT a fazer perguntas que você mesmo configurou para você responder e assim ele criar algo por você.
Um exemplo de usabilidade dessa ferramenta: você é social media e tem uma metodologia de criação de posts, e para não precisar ficar repetindo a mesma coisa para o ChatGPT agora você pode simplesmente acessar o seu próprio GPT.
Com essa possibilidade, você poderá configurá-lo e para que o sistema faça as perguntas certas de acordo com sua metodologia.Rafael Kiso, CMO da mLabs, falou no podcast Papo Social Media sobre o Marketplace de GPTs:
“Já estou criando um GPT do Kiso, como mentor. Vou ensinar ao GPT, na metodologia do unbound marketing, então você pode perguntar qualquer coisa sobre a metodologia que está escrita no livro, e eu vou fazer upload do livro dentro do GPT, e ele vai conseguir te responder. (…) O marketplace do GPT dá a oportunidade para que todo mundo monetize, então você coloca o preço que você quiser e as pessoas podem assinar.”
Ferramentas com IA e automação de processos
A inteligência artificial está ficando cada vez mais intrínseca à rotina de trabalho e produtividade das pessoas. Não à toa, ferramentas como o Notion, Miro, Canva e até a própria mLabs, tem funcionalidades à base de IA para otimizar e automatizar algumas funções.
No caso da mLabs, temos o mLabs Insights, que serve para criação de legendas e para análises de mercado! Além de ser super fácil de manusear,fornece informações valiosas e otimiza muito a rotina do social media.
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Segmentação de audiência e personalização de conteúdo
A IA pode analisar diversos dados e identificar padrões de comportamento dos consumidores, facilitando uma segmentação muito mais precisa e personalizada.
Com base nos dados reunidos, a IA auxilia na criação de conteúdo altamente personalizado e relevante para cada segmento do público, podendo ajudar a aumentar resultados como engajamento e conversão.
Mas o que isso significa? Significa que cada público recebe um conteúdo, ou anúncio, personalizado de acordo com seus interesses, hábitos de consumo, estilo de vida, preferências, etc.
As informações do usuário são coletadas através de dados que deixam à medida que navegam na internet e redes sociais. O que a IA faz é interpretar todas essas informações e usar a favor do objetivo de cada campanha.
Análise Preditiva
Por meio de algoritmos avançados, a inteligência artificial tem a capacidade de antecipar tendências de mercado, comportamento do consumidor e resultados de campanhas.
Isso possibilita que as empresas se precipitem às mudanças no cenário de marketing e mídias sociais, planejando e respondendo de forma proativa.
3. Conteúdo UGC, UGC Creator e Microinfluenciadores
Um estudo conduzido pela EnTribe em abril de 2023, teve como objetivo investigar a percepção dos consumidores em relação às marcas que adotam estratégias de marketing com influenciadores tradicionais e aquelas que optam pelo uso de conteúdo gerado pelo usuário (UGC).
Os resultados obtidos foram que: 81% dos participantes afirmaram que a colaboração de uma marca com influenciadores não tem nenhum impacto ou, até mesmo, impacto negativo sobre eles.
Além disso, 51% relataram que simplesmente ignoram as postagens dos influenciadores, ou seja, não dedicam tempo para conferir o conteúdo.
Transformar clientes em UGC Creators têm sido uma tendência entre marcas que desejam expandir seu alcance e gerar UGC – o conteúdo gerado pelo usuário de forma espontânea, confiável e estratégica.
Como a previsão é que esse movimento aconteça naturalmente, já que cada vez mais vemos pessoas comuns compartilhando o que consomem nas redes sociais, por que não investir em formar essas pessoas para fazerem isso da melhor maneira?
Mas vale ressaltar que o marketing de influência mantém sua relevância, porém, a tendência para 2024 aponta para parcerias com microinfluenciadores. Se você está se perguntando como esses influenciadores menores podem ser estratégicos, não se preocupe, vamos explicar!
É verdade que influenciadores com um grande número de seguidores podem alcançar uma audiência maior e aumentar a visibilidade de um produto ou marca. No entanto, isso não garante necessariamente uma conversão mais eficaz ou uma conexão mais forte com a buyer persona.
Uma pesquisa realizada pela Expercity revelou que microinfluenciadores têm uma taxa de conversão 22,2 vezes maior do que influenciadores comuns ao recomendar um produto. Além disso, o estudo mostrou que 82% dos entrevistados estão propensos a seguir as recomendações dos microinfluenciadores.
A lógica por trás disso é simples: o público aprecia a autenticidade e se identifica mais facilmente com pessoas comuns, que compartilham suas experiências e rotinas. É exatamente isso que os microinfluenciadores conseguem fazer de maneira mais eficaz e natural do que os influenciadores mais renomados.
Enquanto os microinfluenciadores e UGC Creatos transmitem uma sensação de sinceridade e realidade, representando um estilo de vida mais próximo ao do público em geral, os influenciadores de maior renome podem parecer distantes e inatingíveis, afastados da realidade cotidiana.
Porém, é importante ressaltar que a eficácia dessa estratégia pode variar de acordo com o contexto e os objetivos específicos de cada marca. Ou seja, escolher trabalhar com influenciadores mais famosos ou microinfluenciadores e UGC Creators vai depender muito do intuito de cada ação, campanha e marca.
E se você está na dúvida sobre qual a diferença entre influenciadores e UGC Creators, confira o vídeo do nosso CMO, Rafael Kiso:
4. Humanização e autenticidade
A humanização da comunicação nas redes sociais não é novidade para profissionais da área. Já está claro, há alguns anos, o quão necessário é personalizar a comunicação para torná-la cada vez mais próxima e original.
De acordo com a pesquisa realizada pelo TINT (State of User-Generated Content 2022), os usuários de mídias sociais estão saturados em relação ao conteúdo baseado em bancos de imagens.
Os dados revelam que:
- 72% dos consumidores confiam mais em imagens compartilhadas por outros clientes do que em banco de imagens;
- 62% dos consumidores são mais propensos a clicar em conteúdos ou anúncios com fotos de clientes em vez de imagens criadas pela marca.
Estabelecer conexão pelas redes sociais e tornar a comunicação de uma marca mais pessoal não se trata apenas de adequar a linguagem ao público. Mas sim de proporcionar experiências satisfatórias por meio do conteúdo.
Para isso é preciso estar atento a dois pilares:
Autenticidade
O público se identifica cada vez mais com influenciadores e marcas que tragam conteúdo autêntico e pessoal. Ou seja, de humano para humano.
Mesmo marcas podem evoluir para trazer um rosto para seu conteúdo. Pessoas se conectam com outras pessoas, e é assim desde que o mundo é mundo.
Além disso, esse conteúdo tem foco nos desejos, dores e necessidades do público. Quem cria deve se colocar no lugar da persona para realmente entender o que ela busca.
Relevância
Capaz de gerar conexão com o usuário, o conteúdo relevante entrega as respostas que o público precisa, o ajuda ou transforma de acordo com seu objetivo.
O conteúdo relevante cria um senso de comunidade e faz com que o usuário se identifique a ponto de compartilhar esse conteúdo com outras pessoas, ampliando o alcance da marca de forma natural.
Para isso, as marcas precisam parar de fazer panfletagem digital em suas redes sociais. As pessoas estão cansadas dos “feeds vitrine”, que trazem apenas posts sobre produtos ou serviços.
Pense que esse tipo de conteúdo pode até funcionar bem para os seguidores que já estão no fundo do funil, decididos a comprar. Mas focar esforços só nisso significa desconsiderar todos os outros seguidores que, apesar de ainda não estarem prontos para a conversão, são clientes potenciais que, se estabelecerem uma conexão e relacionamento com a marca, certamente optarão por ela no futuro. Nesse sentido, apostar em conteúdo UGC é uma boa pedida.
E lembre-se: é fundamental priorizar a conexão com o usuário através de conteúdos que ajudem a sanar suas dores e desejos. Isso é tendência hoje e sempre.
5. Vídeo First
O formato de vídeo é o queridinho dos brasileiros. Entre julho de 2022 e julho de 2023, observou-se um aumento de 21% no número de visualizações de vídeos na internet, segundo dados da Comscore.
E não é só isso! Os vídeos curtos, com duração de até 3 minutos, são os mais populares. De acordo com dados da Social Media Trends 2023, 62% dos brasileiros têm preferência por vídeos curtos.
Não é segredo que esse formato já é sucesso nas redes sociais. E para 2024 é esperado que isso continue. Afinal, os vídeos são mais dinâmicos, captam melhor a atenção e são mais fáceis de consumir do que textos.
E na internet, com tanta informação de tudo em todo lugar ao mesmo tempo – quem pegou a referência?-, as pessoas acabam buscando por conteúdo que seja informativo, divertido e de fácil assimilação. E é exatamente nesse ponto que os vídeos curtos se destacam!
Veja o que Rafael Kiso, fundador da mLabs, fala sobre o crescimento dos vídeos nas redes sociais:
Que os vídeos curtos já são sucesso e vão continuar sendo você já sabe. Agora, o que pode te surpreender, é que os vídeos longos prometem ser tendência para 2024!
Sim, você não leu errado! Vídeos mais longos estão propensos a ganharem maior espaço nesse próximo ano.
Rafael Kiso, explica esse fenômeno durante um episódio no podcast Papo Social Media:
“Mas porquê essa do vídeo longo? Porque o TikTok vêm pressionando esse comportamento, esse é o fato. Porque isso está virando uma tendência? Porque na prática a gente já tinha vídeo longo no YouTube. O YouTube sempre foi o principal ambiente para isso. Mas aí nasce o TikTok com a história do vídeo de quinze segundos e instaurou a comportamento dos quinze segundos e outras redes nasceram a partir disso, como o Reels e Shorts. Depois, o TikTok aumentou de quinze segundos para trinta, de trinta segundos para um minuto, e de um minuto para dez minutos. (…) O fato é: conforme vamos avançando no tempo e o TikTok vai incentivando que os criadores postem vídeos acima de um minuto para poderem monetizar, inserem vídeos de dez minutos e priorizaram a entrega de vídeos mais longos, o que eles querem é reter por mais tempo os usuários. E estão conseguindo! As últimas estatísticas brasileiras da Mobile Time mostram que o TikTok é o aplicativo que o brasileiro passa mais tempo ao longo do dia. (…) Então estamos falando de vídeos cada vez mais longos porque retêm mais e que o próprio TikTok incentiva creators a fazerem vídeos longos, se não, não monetiza, criando assim esse comportamento de consumir e criar vídeos mais longos porque é isso que eles estão priorizando. Se o Instagram falasse que vídeos longos agora monetizam mais e terão prioridade no feed, todo mundo vai passar a fazer conteúdos mais extensos e consequentemente todo mundo vai passar a consumir mais esses vídeos longos, então assim um comportamento é instaurado.”
6. Podcasts e Videocasts
Segundo um relatório divulgado pela Nielsen, tudo indica que o podcast será a principal mídia de 2024. De acordo com os dados obtidos, 21% dos entrevistados pretende aumentar seu consumo de podcasts este ano. Em contrapartida, apenas 6% dos ouvintes querem diminuir o consumo.
Reaproveitamento de conteúdo de videocasts
Fato é que os podcasts e, principalmente os videocasts, são formatos bem versáteis e reutilizéveis: em apenas um episódio, é possível aproveitar trechos para publicar diversos conteúdos em diferentes redes sociais!
Com certeza você já se deparou com vários recortes de videocasts no Reels e no TikTok, né?!
E isso não é à toa! A maioria dos recém-chegados ao mundo dos podcasts prefere consumir conteúdo em vídeo. Por isso, 84% das empresas estão convencidas de que o vídeo se tornará essencial em suas estratégias de podcasting.
Nesse sentido, é provável que nos próximos anos, muitos podcasts corporativos adotem o formato de vídeo como padrão.
Inteligência Artificial nos Podcasts
Claro que ela não ficaria de fora! A IA permeia diversas áreas e veio para revolucionar os processos de criação de conteúdo e tarefas mais mecanizadas, e quando o assunto é podcast, essa tecnologia também não fica de fora.
As ferramentas de Inteligência Artificial ajudam em tarefas como: transcrição de voz, edição, criação de conteúdo personalizado de acordo com as preferências individuais cada ouvinte, melhora na qualidade do áudio, tradução em diferentes idiomas, análise de dados para entender melhor o público, etc.
Para além das funcionalidades que a IA oferece na hora de produzir um podcast também temos os algoritmos cada vez mais avançados capazes de fazer recomendações muito acuradas de acordo com os hábitos, gostos e histórico de navegação dos usuários.
Podcasts de marcas e a presença de anúncios
Um estudo feito pela Exploding Topics relevou que:
- 78% dos consumidores de podcast não se importa de ouvir anúncios;
- a maior parte dos ouvintes recorda-se mais facilmente do produto que foi anunciado em um podcast do que em outros meios.
As marcas sabem disso e por isso têm investido nesse formato. Tanto é que marcas que criam o próprio podcast, como é o caso do Tinder, ou patrocinam episódios de programas conhecidos.
No caso de marcas que possuem podcast próprio, trata-se de uma estratégia que busca aproximação e conexão com o público, uma vez que o intuito é fazer parte do cotidiano das pessoas em forma de entretenimento.
7. Canais de mensagem direta
O Direct do Instagram é o segundo canal de conversas mais utilizado, ficando atrás apenas do WhatsApp.
O marketing de mensagens diretas vem se destacando e as grandes empresas estão aumentando seus investimentos nesses canais.
Se comunicar diretamente com as pessoas e estar sempre disponível para responder e interagir de forma humanizada com as mensagens é uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes.
De acordo com Mark Zuckerberg, as plataformas da Meta registram 600 milhões de conversas diariamente através de seus aplicativos. Portanto, a empresa está concentrando esforços em aprimorar a experiência do usuário e introduzir novos recursos para impulsionar os negócios através de chats, especialmente no WhatsApp.
Nosso CMO, Rafael Kiso, afirma:
“As conversas estão acontecendo cada vez mais no privado. (…) Quem se adiantar em criar conteúdo personalizado por mensagem direta vai ter muito mais relevância.”
Chatbots
O chatbot está evoluindo para entregar uma comunicação cada vez mais próxima da humana, sobretudo com o avanço da inteligência artificial e GenIA, a tendência é que isso só evolua e se aperfeiçoe.
Um levantamento feito pelo Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, mostrou que tecnologias como os ChatBots têm sido revolucionárias para a comunicação com o consumidor. No total, 94 empresas foram entrevistadas pelo estudo, e elas detêm ao todo 317 mil bots desenvolvidos até a data da divulgação da pesquisa.
Empresas que focarem em atendimento ao cliente usando chatbots para conversas simples se diferenciarão ganhando velocidade e liberando recursos humanos para atendimentos complexos.
Uma pesquisa da Super Office revelou que para 75% dos entrevistados o atributo mais importante na experiência do cliente é ter uma taxa de respostas rápidas! Logo, agilidade e precisão nas respostas de mensagens diretas é um fator importantíssimo para a satisfação do público. E nesse ponto os Chatbots são uma mão na roda!
Canais de transmissão
Criar grupos e comunidades, seja para marcas ou influenciadores, é uma excelente maneira de se aproximar do público, construir laços e cultivar um senso de pertencimento, o que tende a transformar os seguidores em clientes fiéis.
Nesse sentido, canais de transmissão como WhatsApp e Instagram, podem desempenhar um papel crucial nessa aproximação e são formatos ideais para a formação de uma comunidade em torno da marca.
Investir em conteúdos personalizados e exclusivos para esses canais é uma estratégia altamente eficaz para:
- Gerar leads e impulsionar vendas através de promoções exclusivas;
- Fomentar um senso de pertencimento, fortalecer a conexão com o público e estabelecer laços mais estreitos;
- Aprimorar a experiência do cliente com a marca;
- Coletar feedbacks e resolver eventuais problemas de forma ágil e eficiente.
8. Social Commerce
O social commerce consiste na união das redes sociais ao comércio online, sendo uma prática que possibilita aos consumidores encontrarem produtos, compartilharem sugestões e realizarem compras diretamente nas plataformas sociais. A integração entre mídias sociais e o e-comércio está crescendo globalmente, e o Brasil está à frente nesse movimento.
Segundo dados da Insider Intelligence e eMarketer, 51,3% dos compradores digitais no país devem adotar o social commerce em 2024.
A integração de processos de Social Commerce vem sendo cada vez mais necessária de acordo com as evoluções de tecnologias e mudanças na jornada de compra dos consumidores.
As otimizações por parte das mídias sociais acontecem o tempo todo e o objetivo é um só: tornar as compras mais fluídas dentro das próprias plataformas.
Unindo o social commerce com creators, influenciadores, e UGC, é possível trazer a venda de produtos em tom de indicação, listas e reviews, tornando a estratégia ainda mais eficiente!
9. Variedade de canais
A variedade de canais em que uma marca atua é capaz de definir a presença digital e a capacidade de ela ser encontrada. E esse é um fator importante para a conversão.
Sabia que 9 em cada 10 brasileiros buscam por informações na internet antes de realizar uma compra?
Você, como social media, pode estar se perguntando: “mas é preciso estar presente em todos os canais?”. A resposta é simples: se a marca tem capacidade de disponibilizar conteúdo estratégico em todos os canais, então sim!
Se a marca não pode estar em TODOS os canais, como profissional da área, você pode encontrar formas de reaproveitar um conteúdo em mais de uma rede ou formato. Por exemplo, um trecho de um vídeo para o YouTube pode se transformar em um Reels para o Instagram.
Confira as redes sociais mais usadas pelos brasileiros:
- 1º – WhatsApp
- 2º – Instagram
- 3º – Facebook
- 4º – TikTok
Estar presente em pelo menos duas dessas redes sociais (sem contar o WhatsApp) é essencial para divulgar a marca. O WhatsApp, nesse caso, pode ser utilizado para o atendimento de clientes e para fazer linhas de transmissão e canais de transmissão para construir uma relação mais próxima com o público.
No caso do Instagram, Facebook e TikTok, é possível reaproveitar os conteúdos e postar um mesmo vídeo em todos os canais, caso não seja possível pensar em conteúdos estratégicos para a linguagem e tipo de público de cada canal.
Saber aproveitar as oportunidades e pensar estrategicamente na produção do conteúdo te permitirá ter mais resultados aumentando a percepção de valor do seu trabalho.
E aí, gostou das tendências?
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