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Que tal um rolê virtual? Como o metaverso pode mudar as redes sociais

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Que tal um rolê virtual? Como o metaverso pode mudar as redes sociais
Avatar de Lucas Amaral

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Você já imaginou um mundo onde as interações digitais vão além de likes e comentários? Bem-vindo ao metaverso, o universo virtual que promete transformar radicalmente a forma como vivemos, trabalhamos e, claro, nos conectamos nas redes sociais.  

Mais que um conceito futurista que parece ter saído dos telões do cinema, o metaverso está se tornando uma realidade palpável, com grandes empresas e usuários investindo na construção de espaços digitais interativos e imersivos. 

Se hoje usamos as redes sociais para compartilhar momentos e opiniões, o metaverso pode nos levar a um nível totalmente novo, onde podemos participar de shows virtuais, criar avatares personalizados e até mesmo fazer reuniões em ambientes 3D.  

Quer saber como essa inovação pode mudar tudo? Continue lendo para descobrir! 

O que é o metaverso? 

O metaverso é um conceito que engloba um universo virtual compartilhado, acessado por meio da internet. Ou seja, um espaço onde realidade virtual (VR) e aumentada (AR) se misturam com ambientes 3D interativos, permitindo que o usuário explore, socialize, jogue e até trabalhe como se estivesse fisicamente lá. 

É como se fosse um “upgrade” da internet que conhecemos hoje. Em vez de navegar por sites e aplicativos, no metaverso você literalmente entra nesses ambientes.  

Em 2021, ano de seu lançamento, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, descreveu o metaverso como “a próxima evolução da conexão social”. E completou: “Você pode pensar no metaverso como uma internet materializada, onde em vez de apenas visualizar o conteúdo, você está nele”. 

Metaverso
Mark Zuckerberg no Metaverso (Fonte: Meta)

 Para deixar mais claro, o metaverso não é um único lugar, mas um ecossistema digital formado por plataformas interconectadas. Ele promete derrubar as barreiras entre o físico e o virtual, mudando a forma como interagimos com o mundo e com outras pessoas. 

O nome, aliás, tem origem em um livro de ficção científica, Snow Crash, do autor Neal Stephenson. Porém, universos semelhantes já foram retratados em filmes como Jogador N º1, Matrix e Minority Report. 

Como funciona o metaverso? 

O funcionamento do metaverso é uma combinação de tecnologias avançadas que se integram para criar experiências imersivas e interativas.  

Metaverso: jogadores e avatares de Jogador Número 1.
Jogadores e avatares de Jogador Número 1 

Entre os pilares tecnológicos que o sustentam, estão a realidade virtual (VR), que oferece ambientes tridimensionais acessados por dispositivos como óculos VR; a realidade aumentada (AR), que mistura elementos virtuais com o mundo real, como acontece nos filtros de Instagram e Snapchat; e as redes descentralizadas, como blockchain, que garantem segurança e propriedade digital. 

Além disso, o metaverso utiliza inteligência artificial (IA) para criar interações mais naturais e personalizadas, além de possibilitar a automação de elementos do ambiente. Por exemplo, avatares controlados por IA podem ser programados para interagir com usuários em lojas virtuais ou eventos online. 

Outro elemento essencial do metaverso é a interoperabilidade, que permite que diferentes plataformas e serviços conversem entre si. Isso significa que você pode criar um avatar em uma plataforma e utilizá-lo em outras, garantindo continuidade em suas interações e experiências virtuais. 

O resultado final? Um universo onde você pode trabalhar, aprender, se divertir e até fazer compras sem sair de casa, mas com a sensação de estar em um mundo completamente novo e cheio de possibilidades. 

Como o metaverso é aplicado ao marketing? 

O metaverso pode revolucionar o marketing ao criar oportunidades inéditas de interação e engajamento com o público.  

No ambiente virtual imersivo, as marcas podem ultrapassar os limites da comunicação tradicional, oferecendo experiências únicas e memoráveis. Aqui estão algumas formas de utilizar o metaverso no marketing: 

1. Lojas virtuais interativas 

Empresas estão criando lojas virtuais no metaverso onde os consumidores podem explorar produtos, testar itens em avatares e até realizar compras diretamente no ambiente digital.  

Por exemplo, marcas de moda, como a Gucci, já lançaram coleções exclusivas no metaverso, permitindo que os usuários experimentem roupas e acessórios em seus avatares. 

Loja da Gucci no Metaverso (Fonte: Gucci)
Loja da Gucci no Metaverso (Fonte: Gucci)

 

2. Eventos e experiências patrocinadas 

Shows, lançamentos de produtos e feiras no metaverso oferecem um espaço para marcas interagirem com um público global em tempo real. A Coca-Cola, por exemplo, realizou uma campanha no metaverso onde lançou itens colecionáveis digitais (NFTs) para promover engajamento com os consumidores. 

Coca-Cola no Metaverso.
Coca-Cola no Metaverso (Fonte: Coca-Cola)

3. Publicidade imersiva 

As marcas podem inserir anúncios de forma criativa e não invasiva no metaverso, como outdoors virtuais em jogos ou espaços de convivência. O diferencial está em criar campanhas que interajam com o usuário, como um game publicitário onde o cliente é parte da história. 

4. Personalização aumentada 

O metaverso permite que as empresas coletem dados de comportamento e preferências dos usuários para criar experiências altamente personalizadas. Imagine um avatar entrando em uma loja e recebendo recomendações baseadas em suas interações anteriores no ambiente virtual. 

5. Criação de comunidades 

Marcas podem aproveitar o metaverso para construir comunidades digitais, onde consumidores interagem entre si e com a empresa. Isso promove fidelidade e transforma os clientes em verdadeiros embaixadores da marca. 

O metaverso já é uma realidade? 

Apesar do hype gerado à época do lançamento do metaverso, a tecnologia ainda não conseguiu alcançar todo o seu potencial. A empresa Meta perdeu 677 bilhões de valor de mercado e precisou demitir 11 mil funcionários. 

A revista Rolling Stones, inclusive, publicou um artigo no qual chama a iniciativa de flop. 

A Gartner, contudo, prevê que até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, socialização ou entretenimento. E mais: de acordo com a Statista, em 2030 o número de usuários pode chegar a mais de 2,5 milhões. 

Ainda é cedo para dizer se o metaverso vai ou não ter o impacto previsto pelo CEO da Meta, mas é importante que as marcas mantenham-se atentas às novidades. 

Quais são os impactos do metaverso nas redes sociais? 

Em vez de limitar-se a curtidas, comentários e mensagens, as redes sociais no metaverso permitem que usuários se encontrem em espaços virtuais personalizados, representados por avatares que refletem sua identidade digital. De acordo com a GWI Zetgeist (2022), algumas das ações que as pessoas mais querem fazer no metaverso são assistir a filmes, jogar e testar produtos.

O que as pessoas querem ver no metaverso?
Fonte: @rafaelkiso no Instagram

Um impacto significativo é a personalização das experiências sociais. As marcas podem criar eventos e ambientes virtuais únicos, como showrooms 3D, lançamentos de produtos ou até encontros de fãs, oferecendo uma conexão mais próxima e imersiva com seu público. 

Outro impacto está na monetização e economia digital. Redes sociais integradas ao metaverso estão criando novas formas de ganhar dinheiro, como a venda de bens digitais (roupas, acessórios e imóveis virtuais), NFTs e serviços personalizados dentro desses ambientes. 

Por fim, o metaverso revoluciona a forma como interagimos em comunidades digitais. Grupos e eventos no metaverso são mais colaborativos, pois permitem que os participantes vivenciem experiências juntos, como assistir a filmes em salas virtuais ou participar de jogos em tempo real. 

Quais são os desafios do metaverso? 

Embora o metaverso seja cercado de expectativas e promessas, sua implementação enfrenta barreiras significativas. Criar esse universo digital integrado não é tarefa simples e exige avanços em diferentes frentes. Vamos entender melhor os principais desafios e limitações: 

Infraestrutura tecnológica insuficiente 

Para que o metaverso funcione de maneira integrada e imersiva, é necessário um nível de conectividade e processamento que ainda não está amplamente disponível.  

Redes 5G e servidores de alta capacidade são apenas parte do quebra-cabeça. Além disso, muitas regiões do mundo ainda não possuem acesso confiável à internet, criando uma exclusão digital que impede a plena adoção. 

Custos elevados de entrada 

Equipamentos como óculos de realidade virtual (VR) e aumentada (AR) continuam sendo caros para o consumidor médio.  

Para que o metaverso seja acessível, é fundamental que essas tecnologias se tornem mais acessíveis, o que depende de avanços na produção em larga escala e redução de custos. 

Questões éticas e de privacidade 

A coleta massiva de dados dentro do metaverso traz preocupações quanto à privacidade dos usuários.  

Além disso, problemas como assédio digital, fraudes e manipulação de informações, que já são desafios nas redes sociais, podem ser amplificados em um ambiente tão imersivo. 

Interoperabilidade entre plataformas 

Atualmente, as principais empresas desenvolvendo o metaverso estão criando seus próprios ecossistemas.  

Isso pode levar a um cenário fragmentado, onde as plataformas não conversam entre si. A interoperabilidade é essencial para o sucesso do metaverso, mas ainda há um longo caminho para que padrões unificados sejam estabelecidos. 

Adaptação cultural e comportamental 

Por mais avançada que seja a tecnologia, ela depende da aceitação das pessoas. Nem todos os usuários estão prontos para adotar uma rotina imersiva ou abandonar os modelos de interação digital com os quais já estão confortáveis.  

Convencer uma base ampla de usuários sobre os benefícios do metaverso será um desafio por si só. 

Exemplos práticos do metaverso 

Embora o conceito do metaverso ainda esteja em desenvolvimento, algumas redes sociais já estão explorando iniciativas que mostram como ele pode transformar a maneira como nos conectamos e interagimos. Aqui estão alguns exemplos práticos: 

Meta e os avatares virtuais 

A Meta investiu pesado no desenvolvimento do Horizon Worlds, uma plataforma de interação no metaverso.  

Nela, os usuários podem criar avatares personalizados, participar de reuniões virtuais e até organizar eventos. Apesar disso, a empresa parece ter voltado suas atenções à inteligência artificial generativa. 

Snapchat e realidade aumentada 

Embora não seja um metaverso completo, o Snapchat deu passos significativos com seus filtros de realidade aumentada (AR).  

A integração de AR é considerada um dos primeiros passos rumo ao metaverso, permitindo que usuários experimentem interações digitais mais imersivas dentro do mundo físico. 

Decentraland e a economia virtual 

Plataformas como o Decentraland mostram como as redes sociais podem evoluir dentro do metaverso.  

Nessa plataforma, os usuários compram terrenos digitais, organizam eventos e até promovem marcas em espaços personalizados.  

Empresas já realizam desfiles de moda, shows e lançamentos de produtos por lá, aproximando-se do público de forma inovadora. 

Decentraland
Decentraland

TikTok e experiências virtuais 

Embora ainda centrado em vídeos, o TikTok tem explorado a integração de experiências interativas com realidade aumentada, como filtros imersivos e conteúdos participativos. Esses recursos sugerem como a plataforma pode futuramente se adaptar a um formato mais próximo ao metaverso. 

E você, está pronto para explorar o metaverso e aproveitar as oportunidades de marketing e engajamento que ele oferece?  

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