Por mais absurdo que pareça, ainda há pessoas que acreditam que o gerenciamento de redes sociais é uma atividade amadora.
“Meu sobrinho também mexe no Instagram; “Achei um site que faz isso automaticamente”; “Ah, mas é só postar uma foto bonita e um textinho”.
Acredite, essas são algumas das frases mais ouvidas pelos profissionais de social media. Mas a verdade não poderia passar mais longe disso.
Fazer a gestão de redes sociais é uma atividade séria, que exige muito estudo e pode ser responsável pelo sucesso ou pelo fracasso de uma empresa.
Uma estratégia completa de gerenciamento de redes sociais precisa de planejamento, análise de dados, expertise em produção de conteúdo direcionado, conhecimento de mídia paga e muito mais.
Se isso tudo parece muito complexo para você, não se preocupe. Continue por aqui e se torne um verdadeiro mestre jedi das plataformas sociais. May the force be with you! (que a força esteja com você!)
O que é gerenciamento de redes sociais?
Gerenciamento de redes sociais é o processo contínuo de criar, planejar e administrar o conteúdo de um perfil que aparece nas plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn. Isso inclui, mas não está limitado às seguintes atividades:
- criar estratégias de marketing de conteúdo;
- fazer a gestão de reputação;
- rodar anúncios e impulsionar posts;
- responder e interagir com os seguidores;
- analisar métricas e emitir relatórios.
Gerenciar redes sociais é um pouco como o papel do mago Presto no desenho “Caverna do Dragão” — saudades, TV Globinho! Presto era conhecido por tentar usar suas mágicas para ajudar seu grupo em suas aventuras.
Acontece que, na prática, suas habilidades não eram lá essas coisas. Seus truques muitas vezes acabavam sendo mais engraçados do que úteis e, embora ele sempre se esforçasse, as mágicas raramente ajudavam nas batalhas de verdade.
Da mesma forma, quando você gerencia redes sociais, pode se deparar com a tentação de focar apenas nas métricas de vaidade, como o número de curtidas e seguidores.
Esses números podem fazer o perfil de uma marca parecer popular por um momento, mas, assim como as mágicas de Presto, eles não têm muita serventia sozinhos quando se trata de alcançar resultados reais para um negócio.
O verdadeiro gerenciamento de redes sociais vai além de métricas superficiais que engrandecem o ego. Em vez de se prender apenas à aparência, o social media precisa entender como o público de um perfil está realmente interagindo com seu conteúdo.
O foco deve estar em criar estratégias que realmente envolvam e interessem os seguidores, e não apenas em obter uma risadinha rápida ou uma curtida passageira.
Por que é importante fazer uma boa gestão de mídias sociais?
Hoje em dia, não tem jeito: se uma marca deseja destaque, precisa estar presente nas redes sociais certas. Mas não basta só criar um perfil. É preciso dedicar tempo e esforço para gerenciar essas plataformas de maneira inteligente.
As redes sociais podem ser uma verdadeira vitrine para um negócio e, ao mesmo tempo, um canal direto para se conectar com os seus clientes. Mas, para que todos esses benefícios aconteçam na prática, não é suficiente postar fotos bonitas ou memes.
Uma boa gestão de mídias sociais vai muito além disso e pode fazer a diferença para o sucesso da marca. Vamos saber por quê?
Aumentar a visibilidade da marca
Estar presente nas redes sociais é, hoje, a principal forma de fazer com que as pessoas conheçam uma marca. No Brasil, a importância disso é ainda mais evidente.
Somos o terceiro país que mais consome redes sociais em todo o mundo, de acordo com um levantamento da Comscore. São 131,5 milhões de usuários conectados por aqui, segundo a análise “Tendências de Social Media 2023”.
Mas é claro que o ganho de visibilidade não é sobre criar um perfil no Instagram, mas sobre se manter ativo e relevante.
Se tornar viral é ótimo, pois isso gera um enorme aumento de visibilidade em pouco tempo. No entanto, o desafio é o que vem depois. Para transformar uma onda de atenção em algo duradouro, é preciso explorar tendências que têm potencial para espalhar o conteúdo com linguagem e interação que mantêm o interesse dos seguidores ao longo do tempo.
Fortalecer o relacionamento com os clientes
Redes sociais não são só um canal de divulgação, elas são, antes de tudo, um espaço de interação. Quanto mais uma marca interage com as pessoas, mais confiança você ganha, e isso fortalece sua comunidade, como explica Rafael Kiso, CEO e CMO da mLabs:
“Quando se trata de criar conteúdo, o verdadeiro destaque vem daqueles que compartilham seu conhecimento, oferecendo valor real e resolvendo as necessidades do público. Em vez de simplesmente tentar vender algo, é mais eficaz concentrar-se em transmitir aquilo que você sabe. Dessa forma, você constrói conexões autênticas e facilita a percepção de valor naquilo que está oferecendo.”
Então, as redes sociais não são apenas uma ferramenta de divulgação, elas são um canal para o engajamento das pessoas. Quanto mais uma marca investe em alcançar e interagir com o público, mais ela constrói uma base de lealdade em seu entorno.
Converter mais
Para as marcas, o verdadeiro impacto de uma boa gestão de mídias sociais está em transformar toda a atenção e interação com as pessoas em vendas.
Segundo uma pesquisa da Opinion Box, 74% dos consumidores utilizam as redes sociais para buscar produtos. Ou seja, se uma marca não está bem representada nesse ambiente, perde a oportunidade de converter usuários em clientes.
Monitorar e responder a crises ou feedbacks negativos
Nem tudo são flores nas redes sociais. Em algum momento, as marcas precisam lidar com crises ou comentários negativos. É aí que uma boa gestão faz toda a diferença.
Quando há alguém responsável por estar sempre de olho no que acontece nos perfis da empresa, é mais fácil identificar rapidamente qualquer problema e agir antes que ele se transforme em algo maior.
Até mesmo o feedback negativo, quando bem gerido, pode se transformar em uma oportunidade de mostrar que a marca sabe ouvir e melhorar.
Quais são as redes sociais mais interessantes para uma marca gerenciar?
Com tantas plataformas por aí, cada uma com seu próprio perfil de usuário, escolher as mais relevantes pode fazer toda a diferença.
Segundo o relatório Digital Brazil 2024, aqui estão as redes sociais que estão bombando no Brasil e por que elas são essenciais para o gerenciamento de marcas.
Parece que não há nada mais conveniente do que trocar mensagens instantâneas pelo WhatsApp, certo? E a razão é clara: 93,4% dos usuários de internet brasileiros entre 16 e 64 anos estão no WhatsApp, o equivalente a mais de 169 milhões de pessoas.
Isso significa que, se uma marca quer uma comunicação direta e pessoal com seus clientes, o WhatsApp é o lugar. Ele é perfeito para atendimento ao cliente, atualizações rápidas e até promoções exclusivas.
YouTube
Quando falamos de vídeos, o YouTube é o líder absoluto. Com 144 milhões de brasileiros assistindo e postando vídeos todos os meses, essa plataforma é perfeita para mostrar seu conteúdo em formato de vídeo.
Se uma marca tem tutoriais, reviews ou histórias para contar, o YouTube é o canal ideal para isso. Ele ajuda a alcançar um público enorme e a criar uma conexão mais forte com os seguidores.
Mesmo que o Facebook possa parecer um pouco “antigo” comparado a outras redes, ele ainda tem uma base sólida de 111,3 milhões de usuários no Brasil.
É uma plataforma versátil, ideal para compartilhar atualizações, eventos e promoções. E as ferramentas de segmentação e anúncios permitem atingir quem a marca deseja.
Para estratégias voltadas ao mercado B2B (Business-to-Business), o LinkedIn é a rede social com maior relevância no cenário digital. São 68 milhões de membros no Brasil.
O LinkedIn oferece a possibilidade de criar e compartilhar conteúdo, participar de grupos e utilizar anúncios para atingir um público específico, além de usar ferramentas para recrutamento e networking.
Facebook Messenger
O Messenger, com 56,95 milhões de usuários brasileiras, é a ferramenta de mensagens instantâneas vinculada ao Facebook. Ele permite uma comunicação rápida com clientes e pode ser usada para oferecer suporte e respostas imediatas.
Mesmo sendo uma extensão do Facebook, o Messenger é uma plataforma independente que pode ajudar a melhorar a interação com o público.
O Pinterest, com 37,14 milhões de usuários no Brasil, é ideal para marcas que trabalham com inspiração visual, como moda, decoração e gastronomia.
É uma plataforma onde os usuários buscam ideias e tendências, e sua marca pode se destacar ao compartilhar conteúdo visual atraente e inspirador.
Como montar uma estratégia para a gestão de redes sociais?
Se você não quer ser mais um Presto das redes sociais, acompanhe os 11 passos a seguir e aprenda como gerenciar redes sociais como um Gandalf. Yes, you shall pass!
1. Defina a buyer persona
Muitas pessoas confundem os conceitos de público-alvo e buyer persona. Embora estejam relacionados, eles têm diferenças importantes.
O primeiro consiste numa descrição mais ampla e geral de quem você quer atingir com as estratégias de marketing. Pode incluir características como idade, localização e interesses básicos.
- Exemplo de público-alvo: Homens entre 17 e 30 anos, pertencentes à classe média, formados em direito e residentes em São Paulo.
Já a persona, é a definição mais específica de um personagem semifictício que representa o cliente ideal da empresa. Sua criação é baseada em dados que podem ser recolhidos via pesquisas, ferramentas analíticas e o conhecimento de mercado adquirido ao longo dos anos.
- Exemplo de buyer persona desenvolvida para uma faculdade: Luís Fernando, 19 anos, estudante de jornalismo. Utiliza as redes sociais (principalmente o Instagram) para se informar acerca de temas de seu interesse, que são videogames, filmes e séries e carreira. Seu maior sonho é fazer uma pós-graduação e trabalhar no exterior.
Perceba que, diante dessa breve descrição, já é possível pensar em formas segmentadas de se comunicar com essa persona.
É possível criar conteúdo direcionado a esse perfil, mesmo que não seja relacionado diretamente à temática educação. Veja alguns exemplos de títulos que poderiam atrair tal persona:
- “As séries de TV que todo jornalista deveria assistir”;
- “Quer trabalhar no exterior? Conheça algumas das mais renomadas universidades”;
- “Pós-graduação para jornalistas: quais são as opções?”;
Há outras informações que podem ser adicionadas à descrição de uma persona, como dados referentes à família, histórico profissional e preferências de consumo. Também é possível descrever desejos, sentimentos, problemas e, principalmente, como os produtos ou serviços da empresa podem ajudá-la.
2. Estabeleça objetivos
Sabe aquele famoso ditado, “para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”? Na gestão de redes sociais, isso pode ser um grande problema.
Um erro comum que muita gente comete é começar a postar, fazer anúncios e criar conteúdo sem realmente entender as razões por trás dessas ações.
Mas, sem uma direção clara, é como tentar achar um endereço sem um mapa: você pode até se divertir pelo caminho, mas provavelmente não chegará onde deseja.
Os objetivos podem variar conforme a estratégia adotada e as necessidades da empresa. Apesar disso, há alguns objetivos comuns para os quais as redes sociais são trabalhadas. Conheça alguns deles a seguir.
Atrair tráfego — “Gente, vem pro meu site!”
Muitas vezes, a principal finalidade de uma estratégia nas redes sociais é levar visitantes para o site da marca. E está tudo ok nisso!
O importante é que os posts sejam sempre pensados e otimizados com foco nesse objetivo. Nesse caso, são utilizados links de saída, ou seja, que levam das plataformas sociais às páginas desejadas.
Fortalecer a marca — “A empresa mais popular do colégio”
Já este objetivo está relacionado a um termo conhecido como branding: a autoridade da marca. É algo importante para uma marca que está se estabelecendo no mercado e deseja ser conhecida ou está se reposicionando.
Basicamente, trata-se de conquistar uma imagem positiva por parte dos usuários e se estabelecer como uma marca presente na consciência do consumidor.
Fidelizar seguidores — “É panelinha mesmo!”
É mais fácil manter seus seguidores atuais do que conquistar novos. Não à toa, a maior parte dos resultados de uma empresa advém de clientes antigos. Uma das funções das redes sociais pode ser reter clientes que já fecharam um negócio.
Nesse caso, geralmente as ações são voltadas à interação nos comentários e atendimento ao cliente via mensagens privadas. Campanhas de remarketing e também podem ser feitas especialmente para essas pessoas.
Além disso, entram aqui também atividades de atendimento, suporte e educação de mercado acerca do produto.
Vender — “O segredo do Tio Patinhas”
As vendas diretas também podem ser realizadas por meio das mídias sociais, seja por meio de links para landing pages ou links patrocinados.
Algumas plataformas como o Facebook funcionam, inclusive, como um marketplace, no qual é possível negociar diretamente na rede. O Instagram também lançou a função nativa de loja, o Instagram Shopping, que permite vendas diretamente da plataforma.
Gerar leads — “Assina minha camisa?”
Aumentar a base de cadastros é mais um propósito para o qual as redes sociais podem ser utilizadas. Ao incentivar a inscrição em uma newsletter ou fazer alguém baixar um e-book, a marca pode obter dados dos clientes e a permissão para se comunicar com eles em um canal de contato mais pessoal e sem a necessidade de algoritmos.
Com e-mails e telefones de clientes em potencial em mãos, é possível estabelecer um relacionamento que pode melhorar os resultados em vendas e fidelização.
Educar o mercado — “É tudo culpa do Professor Linguiça!”
Por fim, temos também a opção de educar o mercado por meio das mídias sociais. Esse objetivo é comum para negócios, serviços ou produtos inovadores, como a tecnologia e o marketing digital.
Como o público não compreende muito bem como isso funciona, é preciso apresentar informações e educá-lo para que ele possa enxergar as vantagens e, no momento certo, converter-se em cliente.
3. Acompanhe métricas
Quais são as métricas de marketing digital que realmente são valiosas para os objetivos da marca que precisa gerir suas redes sociais?
Se o objetivo for aumentar a base de leads, o engajamento nas redes não será a métrica analisada na hora de entender a performance de suas ações, mas sim métricas como: taxa de conversão dos formulários, número total e de novos leads, e custo por lead.
Se quiser gerar tráfego, não adianta ter um milhão de curtidas e nenhum clique no link. E não há nenhuma vantagem em ter um número de seguidores absurdo se eles não interagem com a marca e nem contribuem para o branding.
Pense nos objetivos do negócio, e não da rede social específica. Com isso em mente, é possível cruzar dados para chegar aos números que realmente são relevantes e esquecer aqueles que irão somente agradar ao ego do administrador.
4. Defina os canais usados na estratégia
Instagram, Facebook, Twitter, Pinterest, YouTube, Google +, Tumblr, SnapChat, WhatsApp. Cada uma das redes sociais possui suas peculiaridades.
É por isso que não tem como dizer que uma rede social é melhor para negócios do que outra. A resposta para qual usar depende de uma série de variáveis, como quem é o público, quais são os objetivos da marca e em que fase ela está.
Se o foco é atingir um público jovem, o Instagram é um canal indispensável.. É lá que as pessoas vão para ver fotos e vídeos de looks, se inspirar e, quem sabe, até clicar no link para fazer uma compra.
Mas, se o negócio é B2B, e você quer conectar com outras empresas ou profissionais, o LinkedIn também pode ser uma escolha mais certeira. Afinal, o foco é mais profissional, o que muda totalmente o tipo de conteúdo que você vai produzir.
Talvez o YouTube também seja o melhor lugar de uma marca que tem equipe e orçamento para criar vídeos de qualidade, por exemplo.
O ponto aqui é que, antes de sair postando em todas as redes sociais possíveis, você precisa definir quais canais fazem realmente sentido para a marca.
5. Saiba o que publicar nas redes sociais
As redes sociais são dinâmicas. A todo instante, elas se reinventam e modificam. Portanto, os formatos de posts são muitos. Apesar disso, é preciso realizar testes para concluir quais são aqueles que trazem os melhores resultados.
Abaixo, conheça alguns dos formatos mais tradicionais.
Imagens
As imagens podem servir tanto como complemento para texto quanto como a estrela do post. Elas possuem altos índices de engajamento e são um ótimo meio para capturar a atenção do usuário.
Vídeos
O formato em vídeo é envolvente. Segundo um relatório da Forrester Research intitulado “Como o vídeo dominará o mundo”, apenas 1 minuto de vídeo consumido equivale a 1,8 milhão de palavras lidas. Por isso, é um ótimo meio de encantar seus seguidores.
Textos
O meio de produção de conteúdo mais utilizado na internet, os textos estão presentes na maioria das redes sociais. Devem ser utilizados com sabedoria, pois o leitor de internet é apressado e quer consumir as informações objetivamente. A dica é apostar em tópicos caso seja adequado.
Links
O modelo clássico para direcionar o usuário para uma página desejada, os links são extremamente úteis para transformar seguidores em leads.
Carrosséis
Muito comuns no Instagram, os carrosséis são imagens que se alternam com diferentes objetivos. Por exemplo, mostrar diversas opções aos seguidores, contar histórias ou servir como um mostruário de produtos.
Citações
Muito populares nas redes sociais, elas transmitem uma mensagem por meio da autoridade do autor.
Fonte: Kiso Insights
Memes
Divertidos e atraentes, geram uma sensação de proximidade, já que fazem parte do cotidiano do usuário. Além disso, possuem um alto poder de viralização.
Experiências reais dos seguidores
Um dos formatos mais legais de conteúdo é quando os próprios seguidores compartilham experiências reais sobre a marca. Esse tipo de conteúdo gerado pelos usuários mostra que os produtos ou serviço são aprovados por pessoas reais, e isso gera confiança.
6. Monte um calendário editorial
Um calendário editorial é o material básico da estratégia de planejamento nas redes sociais. Ele contém as publicações que serão realizadas posteriormente, assim como as datas, horários e outros detalhes que possam ser relevantes.
Ao definir com antecedência o tipo de conteúdo e quando será publicado, você pode criar uma presença mais consistente e evitar o estresse de ter que decidir o que postar na hora.
7. Descubra os melhores horários para publicar
Essa é uma das dúvidas mais frequentes de administradores de redes sociais. É claro que é possível chegar a uma conclusão, porém, ela é variável de negócio para negócio.
Existem casos de páginas corporativas que obtêm grande sucesso ao postar em horários comerciais. Em outros, a madrugada é um período excelente para se conectar à persona.
Isso ocorre porque os horários de pico representam também uma maior concorrência. Então, mesmo que você ouça por aí que a hora do almoço e o período após o expediente de trabalho são ótimos momentos para postar, não é uma regra geral.
Por isso, a documentação de posts e posterior análise de resultados pode revelar os horários que possuem maior alcance orgânico, engajamento ou qualquer outro KPI.
Mas não é necessário se desesperar! Existem algumas ferramentas de redes sociais que verificam essa variável de forma automática.
8. Faça o agendamento automático de posts
Você não precisa estar online o tempo todo para garantir que suas postagens sejam publicadas nos horários certos. Para manter as marcas ativas nas redes sociais mesmo quando você não está disponível, o agendamento automático de posts é a resposta.
Normalmente, essa é uma funcionalidade disponível em uma ferramenta de gestão de mídias sociais. Com ela, você pode criar e programar as postagens para serem publicadas em datas e horários específicos, sem precisar estar presente para isso.
O resultado é uma economia de tempo e a garantia de uma frequência de publicações capaz de levar o conteúdo ao público nos horários de pico.
9. Monitore e interaja com o público
Em cada um dos tópicos citados, é importante que você crie uma rotina de monitoramento das redes sociais. Só assim é possível estar sempre por dentro do que está rolando e do seu desempenho dia após dia.
Os resultados de publicações podem variar bastante em um curto período, portanto, esteja sempre atento às métricas e KPIs. Busque também formas de interagir com o público e evitar deixar de responder comentários ou stories.
10. Faça o gerenciamento de crises em redes sociais
Existem diversos fatores que podem influenciar a imagem de uma empresa. Alguns deles, como o comportamento online, os ideais, missões, valores e deveres são controláveis.
Mas a situação pode sair do controle em alguns casos. Ou seja, pode gerar uma crise nas redes sociais.
É o caso da marca de calçados Arezzo, que lançou uma coleção de produtos com pele de animais, chamada PeleMania. A comunidade logo se agrupou e iniciou uma série de protestos no Facebook e Twitter.
Para contornar o problema, a empresa respondeu cerca de 75% dos comentários que a citavam na web.
Isso melhorou a imagem da marca, mas a verdade é que, ainda assim, os consumidores não ficaram satisfeitos. Como ação final, a organização lançou esse comunicado e apenas recolheu as peças, o que não agradou nem um pouco os defensores dos animais.
Não é assim uma Brastemp, mas…
Um caso semelhante aconteceu com a Brastemp, famosa por seus refrigeradores. Um de seus clientes ficou 90 dias sem o aparelho e fez o vídeo abaixo onde comentava a ineficiência do SAC, para o qual havia ligado 10 vezes, sem solução.
Nesse caso, a adversidade foi contornada. Imediatamente, a empresa resolveu o problema do consumidor, realizou um treinamento com todos os profissionais de atendimento e enviou uma nota de esclarecimento.
A dica, nesses casos, é monitorar as citações, comentários, referências e hashtags na rede.
O timing para resolução dos problemas é essencial para uma boa reviravolta. Além disso, lembre-se de assumir o erro quando ocorrer. Às vezes é melhor se desculpar do que manter uma postura arrogante.
11. Analise a concorrência e saia na frente
Analisar os concorrentes diretos da marca nas redes sociais não significa simplesmente copiar o que eles estão fazendo. Na verdade, o objetivo é entender o que funciona para os concorrentes, o que a marca também pode usar e o que pode fazer de diferente.
Então, como você pode fazer isso? Com a mLabs, a maior plataforma de gestão de mídias sociais da América Latina, você pode usar um painel completo para análise de concorrentes no Instagram.
É possível escolher perfis concorrentes e acompanhar métricas como taxa de engajamento, quantidade total de posts, frequência de postagens por dia e horário, ranking dos posts, hashtags mais populares e formatos mais utilizados.
Todos esses dados ficam centralizados no seu dashboard, e você pode organizá-los em relatórios para analisar sempre que quiser.
O que faz um gestor de mídias sociais?
O gestor de mídias sociais têm um papel fundamental no marketing, ele não fica só se divertindo com memes na Internet, como muita gente pensa! Ele é responsável por criar estratégias de marketing para as redes sociais e por gerar resultados que aumentem a comunidade digital ao redor da marca.
Confira algumas atividades do seu dia a dia:
- definir estratégias e campanhas para as redes sociais;
- planejar conteúdo com foco na persona;
- montar calendário editorial para redes sociais;
- criar campanhas pagas nas redes sociais;
- acompanhar as métricas e os indicadores;
- apresentar relatórios de performance.
Dependendo do tamanho e da maturidade da área na empresa, o gestor pode trabalhar sozinho ou ter uma equipe. Com uma equipe, essas atividades são distribuídas, e é o gestor quem coordena todos os trabalhos.
Portanto, além das atividades acima, muitas vezes o gestor também precisa liderar a equipe, delegar tarefas e gerenciar projetos.
Quanto ganha um gestor de redes sociais?
Se você está pensando em seguir a carreira de gestor de redes sociais, é bom saber tudo sobre quanto você pode esperar ganhar. No Brasil, um social media contratado sob o regime CLT tem uma média salarial de R$ 4.254,77.
Esse valor é baseado em um levantamento realizado pelo Salario.com.br, que analisou salários de 64.986 profissionais da área durante um período de 12 meses.
Claro, esse número pode variar dependendo da experiência, da empresa e da localização, mas dá uma boa ideia do que você pode esperar.
Quanto cobrar para gerenciar redes sociais?
Quando se trata de definir quanto cobrar para o serviço de gestão de redes sociais, não existe um valor único que sirva para todo mundo, porque o que você vai cobrar depende de vários fatores, como a quantidade de trabalho, a complexidade do projeto e até a experiência que você traz para a mesa.
Mas, para te dar uma ideia mais concreta, vamos dar uma olhada em alguns números.
Segundo o relatório Panorama Profissionais de Mídias Sociais da mLabs, 40% dos profissionais cobram entre R$ 500 e R$ 1.000,00 por um pacote mensal que inclui 12 posts com planejamento, execução, postagens e interação.
Já para quem oferece um serviço um pouco mais completo ou tem mais experiência, 20% dos profissionais pedem entre R$ 1.000 e R$ 1.500. Veja os dados completos:
O importante é entender o que está incluído no pacote que você está oferecendo e alinhar isso com o que o cliente espera. Se você está começando, pode ser uma boa ideia começar com um valor mais acessível e ir ajustando conforme ganha mais experiência e confiança.
Lembre-se, o preço é uma parte do todo, e a qualidade do serviço que você oferece é o que vai fazer a diferença no final.
O que levar em consideração para definir o valor da gestão de redes sociais?
Vários fatores influenciam o preço de uma gestão de redes sociais, e compreender cada um deles pode ajudar a criar uma proposta mais alinhada com as necessidades do cliente e do mercado. Veja quais são esses fatores a seguir!
Analisar o mercado
Uma pesquisa de mercado pode ajudar a definir a precificação. Entre em sites de agências e faça a cotação com freelancers.
Observe também a qualidade dos serviços prestados e compare com o que você tem a oferecer. Não adianta achar que você pode praticar os mesmos preços que as agências estabelecidas se você está começando agora. Ainda que seu trabalho seja melhor. 🙁
Avaliar os custos do trabalho
Outra maneira interessante para calcular o valor do serviço é analisar o quanto você tem de despesa para manter o trabalho, incluindo conta de internet, eletricidade, softwares de gerenciamento e ferramentas para edição de imagens e vídeos.
Também entram na conta eventuais serviços terceirizados, como serviços de designers, redatores, programadores e diagramadores. Coloque os valores em uma tabela para facilitar o cálculo.
Considerar o valor da hora trabalhada
Por fim há o método mais recomendado, que é o valor por hora trabalhada. Com o tempo, é fácil calcular quanto tempo você leva para executar cada uma das tarefas e precificá-las.
Considere também os serviços oferecidos. Afora a produção de posts regulares em diversos formatos de conteúdo, há também o atendimento online (SAC 2.0), monitoramento de hashtags, confecção de relatórios, consultoria e muitos outros.
Preciso usar um gerenciador de redes sociais?
Olha, se você já cuida de várias redes sociais ao mesmo tempo, sabe bem o caos que pode ser ficar pulando de uma plataforma para outra.
As ferramentas de analytics nativas de cada rede social, como as do Instagram e do Facebook, até dão conta do recado para o básico, mas a real é que elas têm suas limitações quando é necessário gerenciar muitas contas.
Agora, imagina que você pudesse ver tudo isso em um único lugar, sem precisar ficar alternando de uma rede para outra a cada cinco minutos. É exatamente isso que um gerenciador de redes sociais faz por você.
Com uma ferramenta para a gestão de mídias sociais, você consegue planejar postagens, ver métricas, responder mensagens e monitorar o que está funcionando – tudo isso usando uma única plataforma.
Então, se você quer mais praticidade e eficiência no dia a dia, um gerenciador de redes sociais vai salvar sua vida.
Como encontrar a melhor ferramenta de gestão de mídias sociais?
Com tantas opções no mercado, a decisão pode parecer um desafio, mas não se preocupe! A chave é encontrar a solução que se alinha com suas necessidades e seus objetivos.
Agora, vamos às dicas que vão te ajudar a encontrar a ferramenta perfeita para transformar sua gestão de mídias sociais!
Avalie o atendimento
Como cliente, é normal que você precise contatar a empresa com certa regularidade. Dúvidas, problemas na navegação e falhas no software podem acontecer, e você precisa receber atendimento nessas situações.
Por isso, é muito importante escolher um gerenciador que forneça um bom suporte e, claro, com mais de um canal: e-mail, chat, skype, redes sociais, etc.
Pese o custo-benefício
Nem sempre a plataforma mais cara é aquela que oferece o que você precisa, E vice-versa: talvez a ferramenta mais barata também não seja a melhor no seu caso.
Por isso, antes de escolher um gerenciador de redes sociais, observe cada uma das funcionalidades e opte por aquele que melhor se encaixa às suas preferências.
Verifique as funcionalidades
As ferramentas de gestão de redes sociais podem ter funcionalidades específicas ou múltiplas. A dica aqui é simples: tente reunir todas as aplicações necessárias em uma só ferramenta. Isso vai facilitar muito sua rotina.
Perceba a usabilidade do sistema
Uma boa ferramenta de gerenciamento de redes sociais também deve ser intuitiva. Sejamos sinceros: ninguém tem tempo de passar por um MBA para descobrir para que serve cada campo da plataforma.
Então considere isso na hora de fazer sua escolha. Às vezes, menos é mais.
Bom, agora que você já sabe tudo sobre o gerenciamento de redes sociais, é hora de colocar a mão na massa. Lembre-se de usar as ferramentas certas para automatizar tarefas e melhorar sua performance como social media.
Faça aqui o seu teste grátis na mLabs e aproveite todas as funcionalidades da plataforma de gestão de mídias sociais mais completa do mercado!