Social Selling é o processo de interação e criação de relacionamento com o público de uma marca nas redes sociais com o intuito de gerar vendas.
Mais do que uma tendência, o Social Selling é o nome dado para o relacionamento moderno que a maioria das marcas quer desenvolver com seu público nas redes sociais.
Sem confiança e transparência, não há mais espaço para muitas expectativas hoje em dia, os consumidores não estarão dispostos a fazer qualquer negócio.
Nesse contexto, é importante entender o ambiente das redes sociais e como aproveitar o poder do relacionamento para interagir com os consumidores e gerar vendas por lá.
O que é Social Selling?
Social Selling é a prática de interagir e desenvolver conexões com o público de uma marca nas redes sociais com o intuito de gerar oportunidades de negócios.
A combinação das palavras Social (social) e Selling (venda) reflete o objetivo principal da prática: utilizar as redes sociais como espaço para promover e facilitar vendas.
No entanto, o Social Selling vai contra o velho marketing, que se baseia na tentativa de fazer o consumidor realizar uma ação a qualquer custo (hard selling).
Em vez de abordar os clientes com propagandas invasivas, a proposta é que as empresas se concentrem em criar uma presença online amigável e confiável.
Qual é a importância do Social Selling?
A relevância do Social Selling está em um fato importante: o público já espera que as marcas saibam criar relacionamento nas redes sociais e gerar novas vendas.
- 55% dos consumidores brasileiros já usaram o Instagram para conversar com empresas (Pesquisa RD Station);
- 27% dos usuários da internet usam as redes para encontrar inspiração para suas compras, enquanto 26% buscam produtos para comprar (Social Trends 2024).
Para aproveitar todo esse potencial, muitas marcas permitem que os clientes tenham a conveniência de adquirir os produtos sem sair das redes sociais.
Isso se tornou viável porque plataformas como o Instagram e o Facebook passaram a oferecer funcionalidades para que os usuários comprem produtos e serviços.
A ideia é que a jornada de compra seja concluída de maneira conveniente, enquanto os usuários permanecem envolvidos nas redes sociais que já fazem parte de seu dia a dia.
Portanto, o Social Selling é sobre construir laços e gerar confiança, mas também pode envolver a criação de uma experiência de compra integrada às próprias redes sociais.
Elementos-chave do Social Selling
O Social Selling nasceu da observação dos elementos que transformam marcas em verdadeiras máquinas de construir relacionamentos e gerar vendas nas redes sociais.
A seguir, descubra quais são esses elementos-chave.
Marca profissional/pessoal bem estabelecida
O branding é a porta de entrada para atrair e reter um público engajado em todos os canais de relacionamento de uma marca. Não seria diferente nas redes sociais.
Os usuários são mais propensos a se envolver e, eventualmente, realizar transações com as marcas que transmitem confiança e estabilidade com a presença digital.
Por exemplo, no TikTok, um perfil bem estabelecido pode usar elementos visuais, como uma paleta de cores reconhecível, para criar uma identidade familiar para os usuários.
O mais interessante é que isso se aplica tanto a marcas profissionais quanto a marcas pessoais.
Seja o social seller uma empresa ou um autônomo, a construção de uma identidade coesa nas redes sociais é o que ajuda a criar uma base para o engajamento e para as vendas.
Interação e relacionamento
A interação é outra espinha dorsal do Social Selling.
Responder a comentários, dar suporte por mensagens diretas e participar de conversas abertas são posturas de uma marca disposta a criar relacionamentos.
O Rafael Kiso, Fundador e CMO da mLabs, explica em um vídeo do Instagram que a natureza das redes sociais não é nada mais que isso: criar conversas com os usuários.
Veja o que ele diz logo abaixo.
“As redes sociais são “sociais”. Se a gente fosse resumir, é sobre conversas. Se é social, ou ela entra em uma conversa ou ela cria uma conversa.
Quais são as conversas existentes? São as dores que as pessoas já têm, são as perguntas que elas já estão fazendo no TikTok.”
Ao participar ou desenvolver conversas com o público das redes sociais, as marcas estão praticando a atenção às necessidades dos consumidores.
Atenção às necessidades do público-alvo
Nas redes sociais, as marcas podem observar e analisar conversas, comentários e interações dos usuários em tempo real.
Esse monitoramento é uma oportunidade de identificar necessidades imediatas, dúvidas frequentes e preocupações específicas do público-alvo.
Atentas a esses sinais, as empresas podem adaptar suas estratégias de relacionamento para oferecer soluções pertinentes e agregar valor de maneira direta.
Esse elemento chave do Social Selling reforça a importância de uma compreensão profunda do público e a disposição da marca em fornecer respostas.
Conteúdo relevante
Ao contrário de simplesmente abordar os interesses do público, o conteúdo relevante é aquele planejado para fazer o consumidor avançar no funil de vendas.
Essa estratégia requer consistência e planejamento.
A ideia não é apenas chamar a atenção, mas fornecer informações específicas que influenciam positivamente decisões de compra.
Lembre-se: embora o Social Selling se afaste do antigo marketing voltado para vendas a qualquer custo, o objetivo das marcas que adotam essa prática ainda é gerar vendas.
Muitas vezes, a conexão entre conteúdo e vendas pode ser imediata, quando um post bem elaborado pode contribuir diretamente para picos nas vendas do site.
No entanto, mesmo nesses casos, a consistência continua sendo algo vital, ou seja, produzir bons conteúdos é o que manterá as vendas nas alturas.
É isso que Rafael Kiso reforça no seu perfil do Instagram quando perguntado sobre a relação entre a produção de conteúdos e a consistência para as vendas. Veja abaixo.
“Toda vez que eu fiz um post aumentou a venda, será mesmo então que, se eu fizer de novo, vai aumentar a venda de novo? Aí você faz de novo!
Mas não é fazer mais uma vez só, porque não é a resposta uma única vez.
Então, você vai precisar ter cada vez mais uma mentalidade de teste científico: eu preciso fazer isso de uma forma consistente ao longo de X dias.”
O Social Selling não é uma jornada curta, é uma construção contínua de relacionamentos, e a consistência é o que levará as marcas para o sucesso a longo prazo.
Ferramentas para o Social Selling
A chave para resultados excelentes com a geração de vendas nas redes sociais está em usar as ferramentas certas.
Muitos recursos podem centralizar dados e automatizar operações envolvidas no processo de Social Selling. Veja as nossas sugestões a seguir.
- um software de CRM (Customer Relationship Management) ajuda a centralizar dados sobre leads e clientes para uma abordagem personalizada nas interações;
- ferramentas de analytics oferecem insights sobre o desempenho das campanhas, ajudando a ajustar estratégias com base em dados concretos;
- o gerenciador de mídias sociais permite gerir múltiplas contas de redes sociais em um único painel, facilitando a publicação, monitoramento e interação com o público.
Entre todas as ferramentas mencionadas acima, a mais importante para o Social Selling é, sem dúvidas, o gerenciador de mídias sociais.
Sabe por quê? Uma boa ferramenta de gestão das redes tem o que você precisa para gerir vários perfis, desde relatórios até funcionalidades para o relacionamento com o público.
Estudos de caso: exemplos de Social Selling para se inspirar
Selecionamos cases de sucesso em que as marcas souberam conquistar a confiança de seus seguidores para criar oportunidades de negócios. Confira!
Chipotle
A rede de restaurantes Chipotle foi uma das primeiras marcas a criar um perfil do TikTok nos Estados Unidos.
Especializada em tigelas, tacos e burritos Mission feitos sob medida, a Chipotle conseguiu acumular milhões de seguidores e bilhões de impressões no TikTok.
Tudo começou com uma manobra curiosa realizada por um funcionário da rede que deu origem ao #LidFlipChallenge.
A brincadeira fez com que mais pessoas conhecessem os pratos da Chipotle, e isso impulsionou as vendas digitais da empresa.
A lição aqui é clara: um toque de originalidade pode transformar uma ação simples em um fenômeno de engajamento e vendas.
Camila Farani
O perfil de Camila Farani, investidora-anjo e empresária brasileira, exemplifica o bom uso do Social Selling para uma marca pessoal.
O foco de uma marca pessoal não está apenas na criação de relacionamentos autênticos, mas principalmente no posicionamento da pessoa como uma especialista na área.
Para isso, é necessário criar um perfil pessoal profissional nas redes sociais. Isso inclui a seleção de uma foto de alta qualidade e descrição completa.
No caso do LinkedIn, é recomendável destacar títulos, experiências e realizações profissionais para estabelecer uma presença respeitável.
Carmed e Fini
A Karla Felmanas, vice-presidente do grupo Cimed, compartilhou nas suas redes sociais o processo de fabricação de um novo produto da Carmed com a marca Fini.
Essa ação despertou uma grande expectativa entre o público.
O mais curioso é que a divulgação da novidade se deu como parte de conteúdos que viralizaram e inseriram a marca em uma conversa online.
A hashtag #CarmedFini rapidamente ganhou popularidade no TikTok, com a novidade se tornando um fenômeno viral na plataforma.
Mas por que isso é um exemplo de Social Selling? A resposta é simples!
O engajamento orgânico e a conversa autêntica iniciada por Karla não apenas aumentaram a visibilidade da Carmed, mas também impulsionaram as vendas da marca.
Ao criar uma conversa viral, Karla e a Carmed capturaram a atenção do público nas redes e direcionaram essa atenção para ações concretas, como a busca e compra do produto.
Chegamos ao final! Agora que você já sabe o que é Social Selling, lembre-se: a chave para bons resultados com essa estratégia está em usar as ferramentas certas.
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