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Creator Economy: tudo o que você precisa saber [GUIA]

Creator Economy: tudo o que você precisa saber [GUIA]
Avatar de Raphael Alves

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Ser um criador de conteúdo não é mais uma carreira de nicho. 

Vivemos uma explosão na popularidade e na influência dos criadores de conteúdo no YouTube, Instagram, TikTok e outras plataformas.  

Com isso, surgiu o que chamamos de Creator Economy, que descreve essa mudança radical em que indivíduos comuns constroem comunidades e lucram com suas habilidades

Mas como funciona exatamente esse novo cenário e como está mudando o marketing digital? É isso que veremos mais adiante. 

Continue para entender tudo sobre a Creator Economy e como as marcas podem se integrar à economia dos criadores. 

O que é creator economy? 

A Creator Economy é um ecossistema no qual criadores independentes podem produzir, distribuir e monetizar de forma autônoma vídeos, lives, fotos e outros conteúdos por meio de plataformas como TikTok, YouTube, Instagram e Twitch. 

A origem da Creator Economy — ou economia dos criadores — não tem um ano ou evento específico, mas é possível dizer que os blogs e o surgimento de plataformas como YouTube e Instagram, na primeira década dos anos 2000, foram marcos importantes. 

Principalmente o YouTube, que abriu a possibilidade de pessoas normais compartilharem e monetizarem seu próprio vídeo de maneira escalável

Com o advento de plataformas como Patreon, Substack e OnlyFans, os criadores de conteúdo da internet puderam diversificar suas fontes de renda. 

Eles passaram a obter receitas por meio de assinaturas, doações de fãs, vendas de produtos digitais e colaborações com marcas. 

De modo geral, existem muitas maneiras de criadores ganharem dinheiro dentro da dinâmica de Creator Economy, por exemplo: 

  • parcerias pagas e patrocínios com marcas; 
  • venda de produtos digitais ou físicos; 
  • receitas de publicidade; 
  • tornar-se um embaixador da marca e participar de promoções regulares; 
  • marketing afiliado
  • doações feitas por seguidores por meio de canaiscomo TikTok, Patreon e Twitch; 
  • clubes dos canais e assinaturas; 
  • assinaturas exclusivas para acessar conteúdo reservado; 
  • venda de NFTs (tokens não fungíveis). 

A infinidade de formas de monetização só é possível graças à outra característica central da Creator Economy, que é a interação direta entre criadores e público

Ao contrário dos modelos tradicionais de mídia, em que há uma distância considerável entre quem produz e quem consome, na Creator Economy, essa barreira desaparece. 

O tamanho da Creator Economy 

A estimativa é de que existem mais de 303 milhões de pessoas que se consideram criadores de conteúdo no mundo, de acordo com pesquisa global da Adobe

Em termos financeiros, a economia de criadores já é gigante e está em expansão.  

Estima-se que atualmente valha cerca de 250 bilhões de dólares, de acordo com dados da Goldman Sachs Research.  

E as projeções são ainda mais otimistas, prevendo que esse valor possa atingir até meio trilhão de dólares até o ano de 2027

Mas as perspectivas favoráveis não se limitam apenas aos analistas de mercado.  

Criadores de conteúdo em todo o mundo também estão entusiasmados com as oportunidades oferecidas pela Creator Economy. 

Isabela Matte, uma empreendedora brasileira reconhecida no ranking Forbes Under 30 em 2018, compartilha sua visão sobre o setor em matérias para a Forbes Brasil

“Estando dentro dessa economia, posso dizer com propriedade que não só é um mercado excelente, mas o mercado com maior oportunidade de crescimento hoje e nos próximos anos.” 

Nesse novo xadrez da economia dos criadores, o Brasil está bem posicionado. 

Segundo relatório da Nielsen em meados de 2022, o nosso país já contava com cerca de 12,8 milhões de criadores de conteúdo.  

Mais recentemente, um estudo conduzido pela Factworks para a Meta revelou que esse número já ultrapassa os 20 milhões

Um número crescente de criadores e uma audiência engajada são os ingredientes que tornam o Brasil um player nesse novo game econômico e digital. 

Quais são os impactos da Creator Economy no marketing? 

Talvez ainda estejamos só no começo de uma revolução maior, mas já dá para perceber muitas mudanças nas estratégias de marketing das marcas de todos os tipos. 

Veja como a economia focada nos criadores de conteúdo está fazendo as empresas repensarem suas estratégias de marketing tradicionais. 

Alcance da marca 

Na maioria dos casos, os seguidores de criadores confiam e gostam do que fazem.  

É mais provável que as pessoas se interessem por marcas quando um criador de conteúdo fala sobre ela. 

Isso significa que uma empresa que trabalha com influenciadores pode alcançar um público que talvez não conseguisse alcançar de outra forma

Pesquisa da plataforma LTK com a Northwestern University mostra que muita gente, especialmente jovens, confia nos criadores na hora de decidir o que comprar.  

73% da Geração Z, 68% dos Millennials e até 57% de todas as pessoas pedem conselhos aos criadores ou escutam suas recomendações antes de comprar algo. 

Isso mostra o quanto a confiança que os seguidores têm nos criadores ajuda as marcas a alcançarem a audiência de um nicho de mercado

Autenticidade 

As marcas que estão em sintonia com as estratégias de branding, buscam se posicionar de forma autêntica, formando uma personalidade original e verdadeira.

Atrelar a imagem da marca com a de criadores de conteúdo é uma ótima maneira de reforçar a personalidade da marca de uma maneira mais sútil.

Os criadores de conteúdo podem usar opiniões, experiências e histórias reais, fazendo com que as pessoas se identifiquem. 

Ao contrário de parecer propaganda, parece uma recomendação de um amigo. 

E por que isso é tão importante? Porque as pessoas confiam mais em conteúdo autêntico.

Quando elas veem um criador de conteúdo que gostam falando sobre uma marca, elas são mais propensas a confiar nessa recomendação e experimentar os produtos ou serviços. 

Parcerias com pequenos influenciadores 

É comum que se pense que apenas os famosos com milhões de seguidores chamam a atenção de empresas interessadas em patrocinar criadores, mas a realidade é outra. 

Muitas marcas estão descobrindo os pequenos influenciadores.  

Eles podem ser mais acessíveis e ainda assim ter um impacto bem positivo no marketing das empresas, especialmente porque são próximos de suas audiências e desfrutam de uma autenticidade ainda maior. 

A Rhayssa Hensandsil, uma criadora de conteúdo que dá dicas de maquiagem e moda no Instagram, tem um pouco mais de 1.800 seguidores. Mas a marca de maquiagem Guava, com pouco mais de 43 mil seguidores, viu o potencial dela e fez uma parceria! 

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E aí todo mundo sai ganhando. A Rhayssa ganha visibilidade, mais gente conhece o trabalho dela e ela pode até ganhar uns produtos da marca. Já a Guava, ganha acesso a um público novo, mais autêntico e que confia na Rhayssa. 

Veja o exemplo da publicação abaixo: 

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É assim que a Creator Economy muda o jeito de fazer marketing, aproveitando o poder de pequenos influenciadores digitais para criar conexões reais com o público

Eficiência 

Uma pequena marca que não tem uma equipe interna completa de marketing pode ter ótimas ideias, mas a execução das estratégias sempre acaba sendo um desafio.  

A real eficiência que você ganha com a colaboração com criadores está no fato de que a marca terceiriza todo o trabalho pesado da execução da estratégia

Muitas das etapas práticas da campanha de marketing podem ser delegadas para os próprios criadores, desde a concepção do conteúdo até sua produção e distribuição. 

Raphael Avellar, criador de conteúdo e fundador da marca BrandLovers, em entrevista com Rafael Kiso no podcast Papo Social Media, afirma sobre essa vantagem: 

“Quando você colabora com um criador de conteúdo, é curioso porque foi você que definiu a estratégia, mas a tática de como distribuir aquilo e todos os processos da execução, desde o planejamento, roteirização, criação e distribuição, é o creator que faz tudo.” 

“O creator é o criativo que pensa, ele é o executor que produz e ele tem a mídia própria, então ele também distribui. Quanto mais colaboração com creators você faz, acaba que você traz eficiência para o seu orçamento.” 

Ou seja, com menos obstáculos no caminho, as empresas têm a chance de alcançar seus objetivos de marketing maximizando o máximo de retorno sobre o investimento. 

Como as marcas podem se integrar à Creator Economy? 

A Creator Economy se faz presente nos canais digitais há um tempo, então já temos bons exemplos de parcerias entre marcas e criadores que deram certo.  

Também já temos uma noção do que funciona bem e de quais são as melhores práticas para garantir bons resultados para as marcas. 

Sabendo disso, veja como as marcas podem se integrar a esse cenário. 

Entender o que o público espera 

Os criadores precisam falar a mesma língua que o público. 

Se a marca escolher criadores que não combinam com o que as pessoas esperam, pode ser que o público não se interesse tanto pelo conteúdo. 

Ou pior, as pessoas podem perceber a parceria como algo forçado ou estranho. 

Então, vale a pena fazer uma pesquisa sobre o público-alvo, ver o que eles curtem, quais são seus interesses e quem eles acompanham nas redes sociais

Sempre que a marca entende o que o público espera, fica mais fácil encontrar os criadores que vão fazer o público se apaixonar pelos produtos e pela marca. 

Planejar a parceria com Creators 

Nessa etapa, muitos aspectos são negociados para garantir o sucesso da colaboração.  

Logo abaixo, separamos os principais pontos a serem considerados em uma parceria com criadores de conteúdo. 

  • objetivos: aumentar as vendas? Ganhar mais seguidores? Melhorar a imagem da marca? É importante ter esses objetivos claros desde o início; 
  • conteúdo: quais assuntos serão abordados? Quais formato serão usados: vídeos, fotos ou textos? O conteúdo precisa ser interessante para os seguidores do criador e também representar bem a marca; 
  • divulgação: em quais redes sociais ele será postado? Com que frequência? Será divulgada alguma promoção atrelada ao conteúdo?; 
  • expectativas: tanto a marca quanto o criador precisam entender o que esperamos um do outro. Isso significa comunicar claramente as expectativas e ouvir o que o criador tem a dizer sobre o que ele pode fazer; 
  • cronograma: as datas de cada etapa devem ser definidas com antecedência para que todos saibam o que precisa ser feito e quando precisa ser feito; 
  • pagamento: nem sempre basta entregar um produto ou dar acesso a um serviço da marca como pagamento pela parceria com o criador. É importante discutir claramente qual será a forma de pagamento pela colaboração. 

Um acordo que seja justo para ambas as partes está alinhado com o valor do trabalho do criador e com o orçamento da marca. 

Use as métricas certas 

Confira as cinco principais KPI’s definidas por Rapha Avellar no podcast Papo Social Media para acompanhar parcerias com influenciadores e criadores de conteúdo. 

  • reconhecimento: mede o aumento do tráfego no site, menções nas redes sociais e pesquisas da marca no Google após a parceria com criadores de conteúdo; 
  • conversão: indica quantos visitantes ou seguidores que interagem com o conteúdo do criador realizam uma ação desejada pela marca, como comprar um produto; 
  • volume de conteúdo: avalia o aumento na frequência de postagens e conteúdos sobre a marca nos canais do criador de conteúdo, decorrente da parceria; 
  • eficiência do orçamento de marketing: compara o custo da parceria com criadores com o retorno sobre o investimento (ROI) obtido, como vendas geradas ou leads capturados; 
  • reputação: monitora o feedback dos consumidores nas redes sociais, comentários em posts e avaliações de produtos para entender como a parceria está influenciando a percepção da marca pelo público. 

Enquanto o mercado evolui, os princípios básicos de construir parcerias autênticas com os criadores continuarão sendo fundamentais. Então, com as orientações do nosso artigo, as empresas podem continuar a se destacar e prosperar na Creator Economy. 

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