Nos últimos anos, o mercado de streaming ao vivo deixou de ser um nicho da cultura gamer para se tornar uma verdadeira indústria global de entretenimento. A profissão de streamer já movimenta contratos milionários, patrocínios com grandes marcas e uma audiência fiel.
Mas não pense que é preciso ser famoso para começar a viver de lives. O mercado também recompensa quem sabe construir comunidade do zero, entregar conteúdo de valor e entender como monetizar a própria presença.
Em nosso guia, você vai entender como funciona essa nova carreira e quais são os caminhos possíveis para gerar renda com lives. Aprenda a transformar seu canal em um negócio escalável!
O que é um streamer?
Um streamer é uma pessoa que transmite conteúdo ao vivo pela internet por meio de plataformas como Twitch e YouTube. Pode ser jogando, comentando notícias, reagindo a vídeos ou simplesmente conversando com o público. O que define essa profissão é a conexão direta com a audiência ao vivo, sem cortes, sem roteiro fixo.

O “streaming” é uma forma recente de empreender, de se conectar com uma comunidade fiel e até de gerar renda. E o melhor: um criador de conteúdo só precisa de internet, um bom conteúdo e vontade de começar a ser streamer.
Quais são as atribuições de um streamer?
Muitos streamers iniciantes acreditam que só precisam ser bons no jogo ou carismáticos na câmera, mas o verdadeiro diferencial está em combinar entretenimento com consistência, gestão de comunidade e visão de negócio.
Veja algumas das atribuições mais comuns de um streamer:
- Montar e manter um bom set up de transmissão, com câmera, microfone, iluminação, placa de captura, além de um computador com bom desempenho;
- Definir o tema do dia, escolher os jogos ou tópicos que serão abordados e preparar materiais de apoio, como overlays, trilhas sonoras e cenas de transição;
- Manter uma frequência de transmissões para engajar a audiência e conquistar novos seguidores;
- Responder aos comentários do chat, agradecer doações, ler perguntas e manter um ambiente acolhedor e animado.
- Usar plataformas como Instagram, X, TikTok e Discord para avisar sobre as transmissões, publicar trechos das lives e criar conexões com os seguidores;
Configurar softwares de transmissão, ajustar qualidade de áudio e vídeo, garantir boa conexão de internet e lidar com eventuais problemas durante as lives. - Investir em fontes de renda por meio de doações, inscrições, anúncios e parcerias com marcas;
- Acompanhar estatísticas de visualizações, tempo de retenção e engajamento para melhorar o conteúdo e crescer de forma estratégica.
Os maiores nomes da área começaram do zero, muitas vezes com um set improvisado e um público pequeno. O que fez a diferença foi a consistência e a capacidade de gerar identificação com a audiência.
Quais são os equipamentos necessários para ser um streamer?
A estrutura que você usa impacta na qualidade da sua live. A gente separou o que você precisa saber em duas partes: o setup (aquilo que está na sua mesa) e as ferramentas e softwares que garantem que tudo funcione bem nos bastidores. Bora conferir?
Setup
Segundo o Creator Camp da Twitch, você pode começar com um equipamento básico, mas precisa garantir que tudo funcione. Abaixo, estão os componentes fundamentais que a plataforma recomenda:
Computador
O ideal é ter um PC ou notebook com processador Intel i5 (ou equivalente AMD Ryzen 5), 8 GB de RAM (no mínimo), e uma placa de vídeo dedicada, como uma NVIDIA GTX 1650 ou superior.
Para quem quer jogar e transmitir ao mesmo tempo, uma máquina mais robusta faz diferença — com processadores i7 ou Ryzen 7 e 16 GB de RAM ou mais.
Câmera
Você pode começar com uma webcam básica como a Logitech C920, que já entrega qualidade Full HD e é usada por vários streamers iniciantes.
Mas, se quiser elevar o nível, pode investir em uma DSLR com captura via placa de vídeo (como a Elgato Cam Link), que dá aquele visual mais cinematográfico.
Microfone
Aqui é onde vale a pena investir desde o início. Um áudio ruim derruba qualquer live. O Blue Yeti, HyperX QuadCast ou microfones da linha Audio-Technica são excelentes opções para ter uma voz clara e sem ruídos.
Se o orçamento for apertado, dá pra começar com o Fifine K669B, que também entrega uma boa captação.
Fones de ouvido
Além de evitar eco na transmissão, um bom fone te ajuda a monitorar o áudio com precisão. Qualquer headset gamer de qualidade resolve, como o Corsair HS60, HyperX Cloud II ou Razer BlackShark V2.
Placa de captura (se for usar console)
Para quem transmite direto do PlayStation, Xbox ou Nintendo Switch, uma placa de captura como a Elgato HD60 S+ é essencial. Ela permite capturar o conteúdo do console com alta qualidade e sincronizar com o OBS ou outro software de transmissão.
Iluminação
Não precisa montar um estúdio de cinema. Um ring light simples já ajuda bastante. Se quiser ir além, use duas luzes LED laterais para iluminar seu rosto de forma uniforme e sem sombras, isso melhora muito a imagem da câmera, mesmo se for uma webcam básica.
Ferramentas e softwares
Além dos equipamentos físicos, você precisa de ferramentas que façam sua transmissão rodar. As ferramentas mais básicas são:
1. Software de transmissão
O OBS Studio é o mais usado no mundo, gratuito e totalmente personalizável. Já o Streamlabs OBS é uma versão com mais recursos prontos para quem quer praticidade. Se quiser simplicidade total, o Twitch Studio (criado pela própria Twitch) é perfeito para quem está começando.
2. Ferramentas de alerta e interação
Quer mostrar na tela quando alguém te segue, envia bits ou faz uma doação? Você vai precisar de ferramentas como StreamElements ou Streamlabs, que integram essas funções ao seu software de transmissão.
3. Bots para gerenciar o chat
Os bots são essenciais para manter o chat organizado e engajado. Eles ajudam a moderar mensagens, responder comandos e até criar sorteios. O Nightbot e o Moobot são dois dos mais populares, fáceis de configurar e compatíveis com a Twitch.
4. Software de áudio (opcional, mas poderoso)
Se quiser separar o áudio do jogo, microfone e música, ferramentas como o Voicemeeter Banana ajudam bastante, especialmente se você quiser fazer ajustes ao vivo sem complicações.
5. Painéis e dashboards de controle
Ferramentas como LioranBoard e Touch Portal permitem criar botões e ações personalizadas (como mudar de cena, iniciar um som ou ativar um alerta), ideal pra quem faz lives sozinho e precisa de agilidade sem tirar o foco do conteúdo.
Por que investir na carreira de streamer?
Agora, se ainda restam dúvidas, aqui vão três motivos para você considerar investir na sua carreira de streamer a partir de hoje:
1. O mercado está em expansão e só cresce
O streaming cresceu na creator economy durante os últimos anos. Só em 2023, o mercado global de streaming movimentou mais de US$ 3 bilhões, segundo a Streamlabs & Stream Hatchet.
No Brasil, plataformas como Twitch, YouTube e Kick vêm batendo recordes de audiência todos os meses, e os streamers brasileiros estão entre os mais influentes do mundo. Isso significa que há espaço e demanda para novos criadores.
E não estamos falando apenas de gigantes como Gaules ou Casimiro: streamers iniciantes com carisma e consistência já conseguem se destacar em nichos menores e construir um público fiel.
2. É possível transformar sua paixão em renda
Poucas profissões permitem que você monetize aquilo que já ama fazer. Jogar, conversar com pessoas, ensinar algo que você domina ou compartilhar seu dia com autenticidade, tudo isso pode virar fonte de renda.
Os streamers ganham dinheiro com campanhas de marcas, vendas de produtos próprios, programas de afiliados, contratos fixos e presença em eventos.
Uma pesquisa divulgada pelo New York Post mostrou que 10% dos gamers entrevistados nos EUA já pensam em largar o emprego para se dedicar integralmente ao streaming.
E não é à toa: quem leva a carreira a sério, encara como negócio e constrói uma comunidade engajada, consegue transformar o hobby em profissão e a live, em empresa.
3. Você constrói uma marca própria e um público que é só seu
Ao investir na carreira de streamer, você está construindo uma marca pessoal, com identidade, valores e presença digital. Essa marca pode ser levada para qualquer lugar dentro e fora da internet.
Diferente de outras profissões em que você depende de uma empresa ou de um chefe, como streamer você é dono do seu conteúdo, da sua audiência e das suas oportunidades.
A cada novo seguidor, você não está só ganhando um número: está criando uma comunidade. Uma base de pessoas que acompanha, torce, consome e compartilha aquilo que você produz.
Quanto ganha um streamer?
Não existe um valor fixo ou uma fórmula exata, porque depende de muitos fatores: tamanho do público, frequência das transmissões, nível de engajamento dos espectadores, contratos com patrocinadores e até as estratégias de monetização.
Um levantamento de 2023 divulgado pelo New York Post entrevistou 2.000 jogadores de videogame nos Estados Unidos, distribuídos por gerações, e revelou um dado curioso: 51% deles já haviam ganhado algum dinheiro com streaming ou produção de conteúdo em plataformas como Twitch ou YouTube.
Mas a média de ganho entre os que conseguiram monetizar foi modesta: apenas US$ 1.264 por ano, o que equivale a cerca de R$ 6.400 no câmbio atual.
Apesar do valor baixo, 10% desses participantes afirmaram que considerariam largar o emprego tradicional para se dedicar integralmente ao streaming, sinal de que a atividade carrega um potencial percebido de liberdade, realização ou crescimento futuro.
A mesma pesquisa apontou o que os entrevistados consideram ser os critérios de sucesso na profissão. Para eles, é necessário manter uma média mensal de 3.277 espectadores regulares, ganhar cerca de US$ 29.172 por ano (algo em torno de R$ 147 mil) e dedicar, em média, 22 horas semanais ao conteúdo ao vivo.
Esses números mostram que, embora exista um caminho possível para transformar o streaming em carreira, ele exige consistência, dedicação e, principalmente, tempo.
Quais são as principais plataformas para streamers?
Twitch e YouTube são hoje as principais opções para lives de streaming. A seguir, uma análise de cada uma delas, com base em dados recentes.
Twitch
Principal plataforma dedicada ao streaming de games. Fundada em 2011 e adquirida pela Amazon em 2014, a Twitch possui mais de 15 milhões de usuários ativos diários.
Seu diferencial está na comunidade engajada, nos recursos de interatividade (como emotes personalizados e pontos de canal) e nas ferramentas de monetização direta: subscriptions, bits e anúncios. É indicada para quem busca crescimento orgânico no ecossistema gamer.

YouTube
Com mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais, o YouTube oferece alcance global e forte indexação de conteúdo. Permite transmissões em 4K, replay automático e integração com todo o ecossistema da plataforma (shorts, vídeos gravados, playlists).
O YouTube Gaming, apesar de menos segmentado que a Twitch, oferece boa monetização via superchat, membros do canal e anúncios, além de garantir retenção de conteúdo no longo prazo.
Quais são os principais formatos de conteúdo utilizado por streamers?
Abaixo, os principais formatos utilizados por streamers e como cada um funciona:
Gameplays
É o formato mais tradicional do streaming. O criador transmite jogos em tempo real enquanto interage com o público via chat. A maior parte desse tipo de conteúdo são de nichos como FPS, RPG, MOBA e jogos de simulação.
Reacts
Nesse modelo, o streamer reage a vídeos, notícias, trailers ou outros conteúdos ao vivo, oferecendo comentários, humor e análises espontâneas.
IRL (In Real Life)
Transmissões feitas fora do ambiente de jogos podem mostrar momentos do cotidiano, passeios, bastidores ou eventos ao vivo. IRL permite maior aproximação com o público e amplia o escopo de temas abordados, de viagens a rotinas pessoais
Podcast
Lives em formato de conversa, com foco em discussão de temas variados. Pode ser solo, em dupla ou com convidados. Muitos streamers transformam esse formato em conteúdo gravado para outras plataformas.
Quais são as principais estratégias para ganhar dinheiro com lives?
Na lista abaixo, você confere os principais modelos de geração de receita utilizados por streamers profissionais para transformar suas lives em um negócio escalável.
Monetização direta na plataforma
As plataformas como Twitch e YouTube oferecem meios internos de monetização baseados no apoio direto dos espectadores.
Na Twitch, os espectadores podem se inscrever no canal (os chamados subs) pagando uma mensalidade. Parte desse valor vai direto para o criador, geralmente 50%, embora criadores parceiros possam negociar fatias maiores.
Além disso, os Bits (uma moeda virtual da plataforma) funcionam como uma forma de gorjeta: o espectador compra os bits com dinheiro real e os envia durante a transmissão como forma de reconhecimento.
Um caso conhecido é o do streamer brasileiro Gaules, que tem mais de 100 mil assinantes na Twitch. Considerando que cada sub básico gera cerca de US$ 2,50 líquidos para o criador, isso já representa um faturamento mensal de mais de R$ 1 milhão apenas com assinaturas, sem contar anúncios e Bits.
No YouTube, há os superchats, que permitem que os fãs paguem para destacar suas mensagens no chat ao vivo. Criadores como Felipe Neto, nas lives especiais, conseguem arrecadar milhares de reais em doações feitas.
Contratação por marcas ou organizações esportivas
Para streamers que ganham visibilidade, existe a possibilidade de serem contratados por marcas, agências ou até mesmo por equipes de eSports.
Nesse modelo, o criador passa a representar uma marca ou um time e, em troca, recebe um salário fixo ou um valor mensal pré-determinado. A estratégia oferece estabilidade e, muitas vezes, acesso a equipamentos, treinamentos e suporte de marketing.
Um bom exemplo é o do streamer Nobru, ex-pro player de Free Fire, que foi contratado como garoto-propaganda por Samsung e Nubank, além de ser um dos fundadores da organização Fluxo.
Ele participa de eventos, produz conteúdo exclusivo com a marca e representa a empresa em campanhas de alcance nacional.
Outro nome é o do YoDa, que integrou por muito tempo a Red Canids, um dos maiores times de eSports do Brasil, e manteve contratos fixos com Razer e TNT Energy Drink.
Parcerias comerciais
As parcerias comerciais são acordos entre o streamer e uma empresa para divulgar um produto ou serviço durante a live ou nas redes sociais. Diferente da contratação fixa, esse tipo de colaboração é mais flexível e pode durar um ou vários eventos.
Um exemplo clássico foi a campanha da iFood com vários streamers brasileiros, incluindo o Alanzoka. Durante lives especiais, ele promovia cupons de desconto e fazia interações ao vivo com o público, incentivando os pedidos.
Outro caso foi o da Logitech, que promoveu o lançamento de seus headsets e webcams por meio de lives com a Cherryrar, streamer conhecida por conteúdo casual e forte engajamento com o público feminino gamer.
As parcerias comerciais funcionam como “ações de marketing dentro da live” e podem render desde pagamentos únicos (de R$ 2 mil a R$ 100 mil, dependendo do porte do canal) até comissões por desempenho (como vendas e cadastros feitos através de links personalizados).
Marketing de Influência
Marketing de influência é uma estratégia usada por marcas para promover produtos ou serviços por meio de influenciadores digitais que têm uma forte conexão com seu público.
Para os streamers, o marketing de influência funciona como uma parceria: eles divulgam o produto ou serviço de uma marca de forma natural dentro do conteúdo. Pode ser comentando sobre uma ferramenta que usam, mostrando um produto durante a live ou criando desafios temáticos patrocinados.
Empresas como Razer, Red Bull, Intel, Nubank, Samsung e HyperX são exemplos conhecidos de marcas que apostam pesado no marketing de influência com streamers — tanto brasileiros quanto internacionais.
A Red Bull, por exemplo, patrocina streamers e também envolve-os em eventos, lançamentos e experiências exclusivas, como os campeonatos Red Bull Player One.
Venda de produtos próprios
Com o crescimento da base de fãs, muitos streamers apostam em monetizar diretamente sua audiência com produtos exclusivos.
As opções mais comuns são camisetas com frases marcantes, bonés, canecas, mousepads personalizados, coleções limitadas de roupas e até e-books ou cursos.
A lógica é simples: se você construiu uma comunidade que se identifica com o que você representa, muitos membros estarão dispostos a comprar para se sentirem ainda mais próximos.
É uma fonte de renda mais independente, pois o lucro não depende de visualizações, e sim da sua capacidade de vender e entregar.
Streamers com uma marca bem construída podem fazer lançamentos que geram R$ 20 mil a R$ 100 mil em poucos dias, especialmente quando usam escassez, pré-venda e storytelling na divulgação.
O desafio aqui está na logística: é preciso ter parceiros confiáveis para produção, entrega e atendimento ou apostar em plataformas como Collab55, Printful ou Hotmart.
Programas de afiliados
Outra forma de rentabilizar é se tornar afiliado de empresas, como Amazon, Kabum, Logitech, entre outras. No marketing de afiliados, você compartilha links personalizados durante a live (ou nas redes sociais), e a cada venda feita por esses links você recebe uma comissão, geralmente entre 5% e 20%.
É possível, por exemplo, recomendar os equipamentos que você usa ou os jogos que está jogando. O segredo é gerar valor: explicar como funciona, por que você recomenda, como aquilo ajudou no seu desempenho ou experiência.
A Amazon, por exemplo, tem um programa chamado Amazon Influencer Program, que permite que criadores compartilhem links de produtos, desde equipamentos para live até livros e eletrônicos.
O streamer Patife, conhecido pelo conteúdo sobre games e tecnologia, é um exemplo de criador que frequentemente recomenda produtos usando esse modelo.
Como fazer uma stream de sucesso?
A Red Bull, referência global quando o assunto é cultura gamer, entrevistou Tiffanie Hsu, jogadora lendária de VALORANT e streamer com milhares de seguidores.
No guia oficial da marca, ela compartilhou algumas dicas práticas que fazem toda a diferença para quem quer não apenas aparecer, mas engajar, crescer e viver de lives.
Aqui vão as dicas de Tiffanie, direto da fonte:
1. Use sua paixão e seja você mesmo
O público se conecta com quem é real. Fale do que você ama, reaja como você realmente sente, jogue os games que te divertem. O carisma que vem da verdade é o que fideliza seguidores.
2. Conheça suas plataformas
Entenda como funcionam as plataformas onde você transmite. Twitch, YouTube, Facebook Gaming… cada uma tem regras, algoritmos e jeitos diferentes de alcançar o público. Estudar o terreno onde você pisa aumenta suas chances de crescer.
3. Planeje seus vídeos
Mesmo em lives, o improviso precisa de estrutura. Tiffanie recomenda pensar no que você quer entregar antes de começar: vai jogar o quê? Qual o tema da conversa? Qual a dinâmica com o público? Planejamento = profissionalismo.
4. Invista em um bom software
A transmissão começa pelo conteúdo, mas a experiência do espectador depende da ferramenta. Use softwares como OBS Studio ou Streamlabs para configurar cenas, alertas e deixar sua live com cara de canal profissional.
5. Não tente prever o que vai explodir
O erro de muita gente é correr atrás das modinhas esperando viralizar. Tiffanie lembra: não existe fórmula mágica. Faça o que você acredita, e se algo estourar, ótimo. Mas não baseie sua criação no que “pode dar certo”.
6. Não espere ficar famoso
Não caia na armadilha de criar só por status. Fama é consequência, não objetivo. Quando o foco é entregar valor e criar conexões reais, o crescimento acontece com mais consistência — e menos frustração.
7. Não gaste todo seu tempo fazendo vídeo
Equilíbrio é essencial. Viver de conteúdo não significa viver só para isso. Tiffanie alerta: tire tempo para descansar, estudar, viver. É fora da live que você recarrega e se inspira para entregar o melhor ao vivo.
8. Não espere ficar rico
Dinheiro pode vir e vir, mas não é rápido nem garantido. A profissão de streamer exige dedicação, paciência e resiliência. Quem entra só pelo lucro, desiste cedo. Quem entra pelo propósito, aguenta o caminho.
9. Encontre o seu “porquê”
Ter clareza sobre o motivo de estar ali faz toda a diferença. É pela paixão por games? Pelo desejo de ensinar? Pela vontade de entreter? Saber seu “porquê” te mantém firme quando a audiência oscila e os resultados demoram.
10. Defenda-se
Ambientes digitais podem ser tóxicos. Tiffanie aconselha: proteja sua saúde mental, bloqueie comentários ofensivos e estabeleça limites. Ser criador não significa se expor a tudo. Você tem o direito de se preservar.
11. Use sua plataforma para o bem
Você tem voz e tem influência. Mesmo com uma audiência pequena, o que você fala impacta alguém. Use isso com responsabilidade. Espalhe boas mensagens, incentive o respeito e seja parte positiva do espaço que você ocupa.
12. Tenha uma vida
Viva além das telas. Saia, respire, converse, se conecte com o mundo real. Criar é mais fácil quando você está bem. E o público sente isso: uma mente equilibrada reflete em conteúdo mais leve, criativo e verdadeiro.
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