Texto originalmente publicado na newsletter do LinkedIn de Rafael Kiso
Se comunicar com o cliente não é mais sobre onde você aparece, mas como e quantas vezes. Com a jornada cada vez mais fragmentada, entender o custo-benefício de cada formato e ponto de contato virou questão estratégica — e não mais opcional.
Seu nome pode estar gerando cliques… para os concorrentes.

Os dados não mentem: 1 a cada 3 buscas no Google é feita diretamente pelo nome de uma marca. Isso mostra que um branding forte não só gera mais buscas orgânicas, mas também reduz a dependência de tráfego pago.
Mas atenção: seus concorrentes podem estar comprando o nome da sua marca no Google Ads para capturar esses cliques. Isso significa que, mesmo que sua marca seja lembrada, o cliente pode acabar clicando em outro resultado antes de chegar até você.
🔥 Por isso, proteger seu nome comprando sua própria palavra-chave é uma defesa estratégica para garantir que esse tráfego seja seu.
Se o cliente já busca sua marca diretamente, ótimo. Mas e quando ele ainda está considerando suas opções? É aí que entra a força de estar presente em múltiplos canais e momentos da jornada.
O cliente precisa de muitos contatos antes de dizer “sim”
📊 O gráfico abaixo deixa claro: quanto maior o valor do produto, mais interações são necessárias antes da compra. Para produtos acima de $10.000, o consumidor precisa de até 23 interações antes de decidir! Isso significa que confiar em um único canal de marketing pode estar limitando suas vendas.

Muitos negócios desistem cedo demais porque olham apenas para a conversão final. Mas a verdade é que o cliente pode te ver no Instagram, clicar em um anúncio, pesquisar no Google, ler avaliações e só então comprar. Se sua marca não estiver presente em várias etapas, você perde espaço para quem estiver.
🔎 O erro? Medir apenas o último clique. Muitas vezes, um canal que parece não gerar vendas diretas está, na verdade, influenciando a decisão. A chave para escalar suas vendas é construir um ecossistema de presença digital para reforçar sua marca ao longo da jornada do cliente.
Estar presente é só uma parte do desafio. A outra é escolher os formatos certos — e entender que nem todos geram resultado no mesmo ritmo.
Nem todo conteúdo performa igual – e está tudo bem

O gráfico acima mostra que imagens, vídeos curtos e lives trazem retorno mais rápido, mas com menor potencial de ROI. Já blogs, infográficos e estudos de caso levam mais tempo, mas têm um retorno mais interessante. Podcasts, por outro lado, demoram para pagar o investimento e têm um ROI menor. E no topo da escala, conteúdos interativos e ferramentas exigem mais investimento, mas podem gerar os maiores retornos.
🚀 O equilíbrio ideal? 20% da estratégia em conteúdos de retorno rápido e 80% em formatos que constroem autoridade e geram lucro sustentável. Quem foca só no curto prazo pode estar perdendo oportunidades valiosas!
E mais do que escolher entre rápido ou aprofundado, é entender o comportamento do público em cada um desses formatos. A atenção é um ativo escasso — e saber retê-la pode mudar tudo.
Quanto tempo seu conteúdo segura o público?
O gráfico abaixo mostra que webinars, white papers e estudos de caso seguram a atenção dos usuários por mais tempo, enquanto imagens, newsletters e vídeos curtos perdem o público em segundos. Se você não impacta no tempo certo, perde engajamento e conversões.

💡 O que isso significa para sua estratégia?
- Formatos curtos exigem ganchos fortes nos primeiros segundos para capturar a atenção.
- Já conteúdos longos precisam manter o valor ao longo do tempo para evitar quedas na retenção.
Se seu público sai rápido, pode ser que a estrutura do conteúdo esteja errada, não o formato.
O algoritmo prioriza conteúdos que retêm a atenção por mais tempo. Quanto maior a retenção, maior o alcance orgânico e melhores as conversões. Ajustar a estrutura do seu conteúdo pode significar a diferença entre engajamento alto ou ser ignorado.
Mas atenção não se retém só com estrutura. A conexão real com o público, especialmente nas redes, também influencia diretamente no sucesso dos seus pontos de contato.
Em uma plataforma como o Instagram, com diversos formatos disponíveis, entender qual o objetivo de cada um deles e como analisá-los faz toda a diferença nos seus resultados.
No dia 05/04, na Imersão Desvendando os Dados, eu vou mostrar como descomplicar a análise e o uso de métricas do Instagram para potencializar o crescimento do perfil, o alcance e as conversões.
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A diferença entre postar e se conectar com a audiência

Muitas marcas perdem relevância porque apenas publicam conteúdos, sem pensar no que realmente mantém o público envolvido. Interação, autenticidade e rapidez nas respostas fazem toda a diferença.
O erro mais comum está em criar postagens sem conexão real com os seguidores. Quem só empurra ofertas sem agregar valor logo perde engajamento e espaço.
👉 Redes sociais ampliam o que já existe. Se o produto é ruim ou a comunicação é fraca, nem a melhor estratégia funciona. Ou seja, marcas que priorizam qualidade e proximidade com o público se destacam.
Ficar em um só canal ou apostar tudo em um único formato pode sair mais caro do que parece. Os dados mostram que, para escalar, é preciso estar presente em múltiplos momentos — e saber o papel que cada um cumpre dentro do seu funil.
A Kiso Insights é prova disso: ela nasceu da análise de dados reais, que guiaram a seleção de temas, formatos e insights para ajudar você a tomar melhores decisões.
📊 Dados bem interpretados não são só números — são caminhos para conquistar mais com menos.