Você já reparou que hoje em dia todo mundo está competindo pela sua atenção?
Você abre o celular para conferir um e-mail rapidinho e, antes mesmo de terminar, já caiu em um vídeo de um golden retriever dançando, um anúncio de um curso para aprender a desenhar mangá ou uma discussão acalorada no Threads sobre… sei lá, abacates.
O fato é que a atenção virou moeda de troca, e as marcas sabem disso.
Quanto mais tempo você passa consumindo um conteúdo, mais valor ele tem no mundo digital.
Mas tem um detalhe importante: ninguém tem tempo sobrando. Pelo contrário, a gente vive bombardeado por estímulos e informações, e o cérebro simplesmente aprendeu a filtrar tudo o que não parece interessante de primeira.
Então, a pergunta de um milhão de dólares é: como fazer seu conteúdo furar essa bolha de distrações e realmente captar a atenção do público?
A resposta está na economia da atenção. Um conceito que explica por que algumas marcas, criadores de conteúdo e influenciadores conseguem segurar a audiência enquanto outras são simplesmente ignoradas.
Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura e saiba tudo sobre a economia da atenção.
O que define a atenção?
O que faz com que uma pessoa pare para assistir a um vídeo, ler um artigo ou interagir com uma publicação?
Por que alguns conteúdos prendem a atenção por minutos, enquanto outros são ignorados em poucos segundos?
A atenção é um recurso limitado e disputado, e entender como ela funciona é essencial para qualquer estratégia de comunicação.
Na psicologia, a atenção é definida como a capacidade de focar seletivamente em determinados estímulos enquanto outros são ignorados.
Esse processo não é aleatório. O cérebro prioriza informações que considera mais relevantes e descarta o que parece irrelevante.
O conceito de atenção limitada já foi estudado por diversos pesquisadores, como Herbert A. Simon, que descreveu a atenção como um gargalo no pensamento humano.
Para ele, um excesso de informações gera uma escassez de atenção, tornando ainda mais difícil reter o interesse das pessoas.

A ideia de que a atenção precisa ser “paga” também reflete sua importância.
Quando alguém se dedica a um conteúdo, está investindo um tempo que não pode ser recuperado.
Essa relação explica por que captar a atenção de um público exige estratégia, clareza e relevância.
No ambiente digital, onde estímulos visuais e sonoros competem a cada segundo, essa disputa se torna ainda mais acirrada.
Compreender a atenção como um recurso finito ajuda a moldar estratégias mais eficazes, seja na produção de conteúdo, no design de interfaces ou na criação de campanhas de marketing.
Afinal, a atenção é a porta de entrada para qualquer mensagem que se deseja transmitir.
O que é a economia da atenção?
A economia da atenção é um modelo que explica como a atenção humana se tornou um ativo valioso em um cenário de excesso de informações e disputas constantes por engajamento.
Se no passado o desafio era alcançar o público, hoje o problema é reter sua atenção em meio a um fluxo ininterrupto de conteúdos.
Quanto mais tempo um usuário dedica a uma marca, plataforma ou criador de conteúdo, maior o valor gerado dentro desse sistema.
O conceito foi introduzido já citado psicólogo e economista Herbert A. Simon em 1971, ao observar que um excesso de informações cria uma escassez de atenção.
Nos anos 1990, o jornalista Michael Goldhaber expandiu essa visão, descrevendo a atenção como uma moeda de troca, essencial para qualquer estratégia digital.
Hoje, empresas, redes sociais e influenciadores competem por esse recurso escasso, utilizando algoritmos, segmentação e personalização para prender o usuário pelo maior tempo possível.
Os números mostram a dimensão dessa disputa. Apenas no Instagram são compartilhados 95 milhões de fotos e vídeos por dia (WordStream, 2024), enquanto o tempo médio de permanência dos usuários nas redes sociais é de mais de duas horas diárias (Statista, 2024).

Esse aumento na oferta de informações faz com que o cérebro humano se torne mais seletivo, filtrando automaticamente o que parece relevante e ignorando o restante.
A economia da atenção alterou profundamente a dinâmica do marketing digital.
Mais do que simplesmente aparecer para o público, as marcas precisam estruturar suas estratégias para capturar e manter o interesse dos consumidores, garantindo que sua mensagem não se perca na imensidão de conteúdos disponíveis.

Afinal, ao que os brasileiros estão atentos?
No cenário digital atual, a atenção do público é disputada por diversas plataformas e atividades.
A seguir, destacamos as principais áreas que capturam o interesse dos usuários brasileiros.
Redes sociais
As redes sociais dominam o uso da internet no Brasil, com 84% dos usuários adentrando alguma plataforma interativa todos os dias (Statista, 2024).
O tempo médio diário gasto nelas é de 3 horas e 37 minutos (DataReportal, 2024), o que classifica o País como o terceiro no ranking, atrás apenas de Quênia e África do Sul.
Propaganda digital
Anúncios segmentados e estratégias de remarketing são amplamente utilizados para captar a atenção dos usuários durante a navegação.
Embora dados específicos sobre o impacto da publicidade invasiva no Brasil sejam limitados, é evidente que a presença constante de anúncios influencia a experiência online dos internautas.
Aplicativos e notificações
Aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, são acessados por 96% dos usuários brasileiros (Statista, 2024), tornando-se ferramentas essenciais de comunicação.
Além disso, notificações de diversos aplicativos competem constantemente pela atenção dos usuários ao longo do dia.
Gaming
O mercado de jogos eletrônicos tem crescido significativamente, com plataformas como Twitch e o universo dos eSports atraindo um público cada vez maior.
No Brasil, mais de 72 bilhões de pessoas jogam em seus smartphones e pelo menos 38% dos usuários de internet jogam online (Statista, 2024).
Streaming
Serviços de streaming de vídeo, são utilizados por 77% dos internautas brasileiros para consumir conteúdos variados (Statista, 2024), desde música até tutoriais e transmissões ao vivo.
TV Tradicional
Embora o consumo de mídias digitais esteja em ascensão, a TV tradicional ainda mantém relevância, especialmente entre públicos mais velhos.
Para se ter uma ideia, cerca de 88% dos domicílios com TV recebem um sinal de TV aberta por meio de antenas convencionais (Statista, 2024).
Áudio
Serviços de streaming de música atraem 76% dos internautas brasileiros, indicando uma forte preferência por conteúdos auditivos, especialmente no setor musical (Statista, 2024).
Já os podcasts são escutados por 34% dos usuários brasileiros, um aumento de 21% em relação a 2020 (Statista, 2024).
Aprendizado e desenvolvimento
Plataformas educacionais e cursos online têm ganhado destaque, especialmente durante e após a pandemia de COVID-19, quando o setor de educação online cresceu 50% (Associação Brasileira de Educação à Distância – ABED).
De acordo com o Google, houve um aumento significativo nas buscas por termos como “cursos livres” e “cursos preparatórios” em 2022.

Por que a economia da atenção importa para o marketing?
No cenário atual, a atenção tornou-se uma moeda valiosa no marketing digital.
Com a proliferação de conteúdos e plataformas, captar e manter o foco do consumidor é essencial para o sucesso das marcas.
A atenção dos consumidores é limitada, e diversas empresas competem por esse recurso escasso.
Nesse contexto, a capacidade de uma marca em atrair e reter a atenção determina seu valor e relevância no mercado.
Estratégias que priorizam conteúdos envolventes e personalizados tendem a se destacar, criando conexões aprofundadas com o público.
Algoritmos das redes sociais e a retenção de atenção
As plataformas de mídia social utilizam algoritmos que priorizam conteúdos capazes de manter os usuários engajados por mais tempo.
Conteúdos que geram maior interação e retenção são frequentemente promovidos, enquanto aqueles que não conseguem prender a atenção podem ser penalizados com menor alcance.
Tempo de retenção como métrica-chave
No marketing online, o tempo de retenção tornou-se uma métrica fundamental para avaliar o sucesso de campanhas.
Mais do que contabilizar visualizações ou cliques, é essencial medir quanto tempo o usuário permanece engajado com o conteúdo.
Altas taxas de retenção indicam que o material é relevante e ressoa com o público-alvo, aumentando as chances de conversão e fidelização.
Como capturar a atenção da audiência?
No cenário competitivo do marketing digital, captar e manter a atenção do público é um desafio constante.
Dois elementos fundamentais para alcançar esse objetivo são a criatividade e o apelo emocional nas campanhas.
O papel da criatividade
A criatividade é essencial para diferenciar uma marca. Campanhas criativas não apenas destacam a empresa, mas também aumentam significativamente o engajamento e a memorabilidade junto ao público.

O uso das emoções para atrair e manter a atenção
O psicólogo Paul Ekman identificou sete emoções básicas universalmente reconhecidas por expressões faciais: alegria, surpresa, medo, raiva, nojo, desprezo e tristeza.
Essas emoções são inatas e consistentes entre diferentes culturas, servindo como uma linguagem emocional comum.
Campanhas que exploram essas emoções de maneira autêntica e relevante tendem a gerar maior impacto.
Ao provocar sentimentos como alegria ou surpresa, as marcas podem criar conexões emocionais que aumentam a retenção da mensagem e incentivam ações positivas por parte do consumidor.
Emoção | Descrição | 😐 |
Alegria | Associada a sentimentos positivos e prazer. Campanhas que evocam felicidade costumam gerar compartilhamentos e interações espontâneas. | 😊 |
Surpresa | Um dos gatilhos mais eficazes para capturar a atenção, pois interrompe padrões previsíveis. | 😲 |
Medo | Pode ser usado em campanhas de conscientização ou para despertar senso de urgência em anúncios de venda. | 😱 |
Raiva | Ativa um senso de injustiça e pode ser utilizada para engajar o público em causas sociais. | 😡 |
Nojo | Pouco utilizado em marketing, mas pode ser eficaz para alertar sobre temas como saúde pública e consumo consciente. | 🤢 |
Desprezo | Frequentemente explorado em campanhas que contrastam “antes e depois” ou promovem mudanças de comportamento. | 😒 |
Tristeza | Provoca empatia e conexão emocional, sendo muito usada em campanhas de impacto social e filantrópicas. | 😢 |
Como usar emoções para capturar a atenção?
Para aplicar essa estratégia de forma eficiente, as marcas podem:
- Identificar a emoção dominante: definir qual emoção será o motor da campanha e alinhá-la à mensagem central;
- Criar narrativas envolventes: histórias bem construídas geram empatia e facilitam a conexão com o público;
- Explorar elementos visuais e sonoros: expressões faciais, cores e trilhas sonoras ajudam a reforçar o tom emocional do conteúdo;
- Testar e medir reações: ferramentas de análise de engajamento, como rastreamento facial por IA, ajudam a avaliar a eficácia da abordagem emocional.
Anúncios personalizados e nativos para chamar a atenção
A relevância do conteúdo é um fator crucial na captação da atenção do usuário.
Estudos indicam que consumidores preferem interagir com anúncios que se alinham aos seus interesses e ao contexto do conteúdo que estão consumindo.

De acordo com uma pesquisa da Adlucent, 71% dos consumidores preferem anúncios personalizados, pois consideram que esses ajudam a reduzir a exposição a propagandas irrelevantes.
Anúncios intrusivos, como pop-ups, vídeos de reprodução automática e conteúdos não puláveis, tendem a gerar rejeição e prejudicar a experiência do usuário.
Por outro lado, estratégias que integram anúncios de forma harmoniosa ao conteúdo, como publicidade nativa e branded content, promovem uma interação mais fluida e agradável. Essas abordagens respeitam a jornada do usuário, resultando em maior engajamento e retenção da mensagem.
Afinal, a atenção tem valor?
No cenário digital atual, a atenção dos usuários tornou-se um recurso valioso e disputado.
Diversos modelos de monetização foram desenvolvidos para capitalizar esse ativo intangível, destacando-se:
Modelos de monetização baseados na atenção
- Publicidade paga: plataformas como Google Ads, Meta Ads (Facebook e Instagram) e TikTok Ads permitem que anunciantes paguem para exibir seus conteúdos aos usuários, gerando receita baseada na exposição e no engajamento dos anúncios;
- Modelos de receita compartilhada: Programas como o YouTube Partner Program e o Twitch oferecem aos criadores de conteúdo a oportunidade de monetizar suas produções, compartilhando a receita gerada por anúncios exibidos em seus canais;
- Economia da assinatura: Serviços como Spotify Premium, YouTube Premium e Patreon adotam modelos de assinatura, nos quais os usuários pagam uma taxa recorrente para acessar conteúdos exclusivos ou uma experiência sem anúncios.
Esses modelos refletem a importância atribuída à atenção do usuário, transformando-a em moeda de troca no ambiente digital.
O dilema entre captar atenção de forma orgânica vs comprar atenção por meio de anúncios pagos
Empresas e criadores de conteúdo enfrentam o desafio de decidir entre estratégias orgânicas e pagas para atrair a atenção do público.
- Captação orgânica: envolve a criação de conteúdo relevante e de qualidade que, naturalmente, atraia e retenha a audiência. Embora construa uma base de seguidores mais engajada e fiel, requer tempo e esforço contínuos;
- Anúncios pagos: proporcionam alcance rápido e segmentado, permitindo que marcas alcancem um público específico em menor tempo. No entanto, dependem de investimentos financeiros constantes e podem não garantir engajamento a longo prazo.
Como medir a atenção e o engajamento do público?
Entender como o público consome e responde aos conteúdos é essencial para aprimorar estratégias de marketing e comunicação.
Identificar padrões de atenção e engajamento permite ajustar formatos, mensagens e canais para maximizar o impacto das campanhas.
Eye Tracking: tecnologia tradicional de medição de atenção
O Eye Tracking, ou rastreamento ocular, é uma técnica que monitora os movimentos dos olhos para identificar onde, quando e por quanto tempo uma pessoa fixa seu olhar em determinado estímulo.
Essa tecnologia permite mapear a trajetória visual do usuário, revelando quais elementos atraem mais sua atenção e quais são ignorados.
Tradicionalmente, o Eye Tracking utiliza dispositivos especializados, como câmeras e sensores, para capturar dados precisos sobre o foco visual e a dilatação das pupilas.
Essas informações são valiosas para avaliar a eficácia de designs de websites, anúncios publicitários e layouts de produtos, garantindo que os elementos-chave estejam posicionados de forma a maximizar o engajamento do usuário.
Além disso, o Eye Tracking pode ser uma poderosa ferramenta de pesquisa de mercado, fornecendo insights detalhados sobre o comportamento visual dos consumidores.
No entanto, sua implementação exige investimentos significativos, tanto em hardware especializado quanto em softwares de análise avançada, tornando seu uso mais comum em empresas que dispõem de orçamentos robustos para pesquisas detalhadas.
Inteligência Artificial e Visão Computacional: análise avançada de atenção e emoção
Com os avanços na IA e na Visão Computacional, tornou-se possível analisar não apenas para onde o usuário olha, mas também como ele reage emocionalmente ao conteúdo visualizado.
Algoritmos modernos podem interpretar expressões faciais, movimentos oculares e até mesmo a dilatação das pupilas para inferir estados emocionais e níveis de atenção.
Essas tecnologias fornecem dados em tempo real sobre o engajamento emocional do usuário, permitindo que marcas e criadores de conteúdo ajustem suas estratégias para melhor ressoar com o público-alvo.
Mapas de Calor: visualizando padrões de atenção
Os mapas de calor são representações visuais que indicam as áreas mais e menos observadas em um conteúdo.
Quanto mais intensa a cor em determinada região (geralmente em tons quentes como vermelho e amarelo), maior foi a atenção dos usuários naquele ponto.
Essa ferramenta é amplamente utilizada em testes de usabilidade, páginas de destino e anúncios digitais para identificar elementos que mais capturam o olhar do público.
Com essa análise, empresas podem reorganizar a hierarquia visual de seus conteúdos para direcionar melhor a atenção dos usuários.
Taxa de Magnetismo: medindo a atratividade do conteúdo
A Taxa de Magnetismo é uma métrica que avalia o quanto um conteúdo prende a atenção do leitor, comparando o tempo de permanência na página com o tempo estimado de leitura do texto.
Esse cálculo ajuda a entender se os visitantes estão consumindo o material até o fim ou se abandonam a página antes de concluir a leitura.
A fórmula usada para calcular a Taxa de Magnetismo é:
Taxa de Magnetismo = (Tempo de Permanência na Página / Tempo Estimado de Leitura) x 100
Quanto mais próximo de 100 for o resultado, mais engajador é o conteúdo. Se o valor for baixo, pode ser um indicativo de que a leitura está sendo interrompida rapidamente, exigindo ajustes no texto, estrutura ou até mesmo no formato da apresentação.
Essa métrica é especialmente útil para blogs, artigos e materiais de marketing de conteúdo, ajudando a otimizar a redação e a experiência do usuário.
Taxa de Engajamento: mensurando a interação do público
A taxa de engajamento mede o nível de interação do público com um conteúdo, levando em consideração curtidas, comentários, compartilhamentos e salvamentos.
Essa métrica é especialmente relevante nas redes sociais, onde a visibilidade de um post está diretamente ligada ao seu nível de engajamento.
A fórmula mais comum para calcular a taxa de engajamento é:
Taxa de Engajamento = (Total de Interações / Alcance) x 100
Quanto maior a taxa de engajamento, mais relevante o conteúdo tende a ser para a audiência.
Se um post tem muitas visualizações, mas poucas interações, isso pode indicar que ele não está despertando interesse suficiente para incentivar a participação do público.
Tempo médio assistido: analisando o consumo de vídeos
O tempo médio assistido é uma métrica fundamental para medir a retenção da audiência em conteúdos audiovisuais.
Esse dado indica o tempo total que um vídeo foi visualizado em média, permitindo entender quais momentos prendem mais atenção e em que ponto ocorre a maior evasão do público.
Plataformas como YouTube, Instagram e TikTok utilizam o tempo assistido como um dos principais fatores para recomendar vídeos, priorizando conteúdos que mantêm os espectadores engajados por mais tempo.
Além disso, outras métricas relacionadas, como taxa de conclusão (quantos usuários assistiram até o final) e picos de visualização, ajudam a identificar padrões de retenção e oportunidades de otimização no conteúdo.
Como utilizar o poder da atenção nas redes sociais?
Atrair e manter a atenção do público nas redes sociais é um desafio constante.
Seja para marcas, criadores de conteúdo ou influenciadores, o uso inteligente da atenção pode transformar interações passageiras em conexões duradouras.
Para marcas
As marcas que desejam se destacar nas redes sociais precisam ir além da simples divulgação de produtos e serviços.
Criar um relacionamento genuíno com o público exige conteúdos que cativem e engajem de forma autêntica.
- Criação de conteúdos que geram retenção e engajamento: investir em materiais que sejam informativos, divertidos ou inspiradores, alinhados aos interesses do público-alvo;
- Estratégias de storytelling para capturar a atenção emocional: narrativas envolventes que conectem emocionalmente com a audiência podem aumentar a lealdade e o compartilhamento de conteúdo;
- Uso de vídeos curtos e interativos para maior permanência no feed: formatos como Reels, Stories e TikToks são eficazes para manter o público engajado e incentivar interações.
Para criadores de conteúdo
Para criadores de conteúdo, a atenção do público é um recurso valioso. Conseguir que um usuário pare de rolar o feed para consumir uma postagem exige estratégia e criatividade.
O desafio está em capturar o interesse nos primeiros segundos e manter a autenticidade ao longo do tempo.
- Técnicas para prender a atenção nos primeiros segundos de um post ou vídeo: iniciar com ganchos atraentes que despertem a curiosidade ou apresentem valor imediato;
- Estratégias de comunidade para fidelizar seguidores: interagir regularmente com a audiência, respondendo a comentários e mensagens, e criando um senso de comunidade;
- Como evitar o cansaço digital e manter a autenticidade: equilibrar a frequência de postagens com a qualidade do conteúdo, garantindo que permaneça autêntico e relevante.
Para influenciadores
Os influenciadores desempenham um papel central na criação de tendências e na formação de opiniões.
Mas para transformar visibilidade em resultados concretos, é necessário mais do que apenas chamar a atenção — é preciso criar uma identidade forte e saber converter essa atenção em engajamento real.
- Personal branding e a construção de uma identidade única: definir e comunicar claramente os valores, interesses e diferenciais que os distinguem no mercado;
- Como converter atenção em engajamento real e monetização: utilizar chamadas para ação eficazes, promover produtos ou serviços alinhados ao público e explorar diversas fontes de receita, como parcerias e merchandising.
Para UGC Creators
Os User Generated Content Creators (UGC Creators) têm um papel crescente no marketing digital, produzindo conteúdos autênticos que ajudam marcas a se conectarem melhor com o público.
Criar materiais que gerem identificação e retenção é essencial para se destacar nesse mercado.
- Como criar conteúdos naturais e persuasivos: a chave do UGC está na autenticidade. Produzir vídeos e posts que pareçam espontâneos, mas que ainda assim sigam um direcionamento estratégico, aumenta a credibilidade e a atenção do público;
- Engajamento e prova social como diferenciais: o público confia mais em conteúdos gerados por consumidores reais do que em anúncios tradicionais. Incorporar avaliações, experiências pessoais e demonstrações sinceras pode melhorar a retenção e a conversão.
Para anunciantes
Os anunciantes precisam mais do que apenas criar campanhas visíveis. É essencial captar e manter a atenção do usuário em um cenário digital saturado de informações.
Estratégias precisas aumentam o impacto da publicidade e melhoram a taxa de conversão.
- Anúncios que prendem a atenção nos primeiros segundos: o tempo médio de atenção nas redes sociais é curto, por isso, campanhas publicitárias devem começar com um elemento visual ou textual impactante para evitar que o usuário passe direto;
- Uso de testes A/B para otimizar a performance: experimentar variações de criativos, legendas e chamadas para ação permite identificar os elementos que melhor capturam a atenção e impulsionam cliques e conversões;
- A importância do formato e do contexto da plataforma: adaptar os anúncios ao formato nativo de cada rede social, seja um carrossel no Instagram, um vídeo no TikTok ou um post patrocinado no LinkedIn, aumenta a eficácia e o engajamento.
Para social medias
Os profissionais de social media desempenham um papel fundamental na retenção da atenção do público e no crescimento das marcas.
Criar estratégias de conteúdo alinhadas ao comportamento da audiência é essencial para otimizar o desempenho nas praças interativas.
- Planejamento estratégico de postagens para maximizar a atenção: publicar nos horários certos, testar diferentes formatos e manter um calendário editorial equilibrado ajudam a melhorar o alcance e a retenção do público;
- Monitoramento de métricas para otimizar engajamento: acompanhar KPIs como tempo de exibição, taxa de cliques e interações auxilia na tomada de decisões mais assertivas sobre os conteúdos que funcionam melhor;
- Uso de tendências para impulsionar alcance e engajamento: estar atento aos memes, desafios e formatos em alta permite que os conteúdos tenham maior relevância e gerem mais engajamento nas redes sociais.
Qual será o futuro da economia da atenção?
A economia da atenção evolui constantemente, impulsionada por novas tecnologias, mudanças no comportamento do público e desafios éticos.
O equilíbrio entre captar a atenção sem gerar exaustão será um dos grandes desafios dos próximos anos.
Mas o que podemos esperar dessa corrida? Algumas tendências já começam a moldar o futuro da economia da atenção.
- Aumento do uso de tecnologias imersivas: Realidade Aumentada (AR), Realidade Virtual (VR) e o Metaverso estão emergindo como plataformas que oferecem experiências mais envolventes, potencialmente redefinindo como o público interage com conteúdo e publicidade;
- O impacto dos anúncios cada vez mais invasivos: há uma tendência crescente de formatos publicitários mais intrusivos, como vídeos autoplay e anúncios interativos, o que pode levar a uma saturação e possível aversão do público, exigindo abordagens mais equilibradas;
- Crescimento de modelos de monetização híbridos: combinações de assinaturas, microtransações e publicidade podem se tornar mais comuns, oferecendo múltiplas vias de receita e opções para os consumidores;
- Possibilidades de regulamentação da economia da atenção: Ccom preocupações crescentes sobre privacidade, saúde mental e manipulação algorítmica, é plausível que governos e organizações implementem regulamentações para proteger os consumidores e garantir práticas mais éticas no setor.
A atenção é um dos ativos mais valiosos no cenário digital. Marcas, criadores e influenciadores que dominam a economia da atenção têm mais chances de construir conexões duradouras, fortalecer sua presença digital e gerar conversões.
No entanto, a disputa por atenção não deve ser feita de maneira invasiva ou descontextualizada. Ao mesmo tempo, é preciso acompanhar métricas de retenção e engajamento para garantir que os esforços estejam gerando impacto real.
Para marcas e profissionais que buscam otimizar sua presença digital sem cair na armadilha da panfletagem digital ou dos anúncios invasivos, a mLabs oferece soluções completas de gestão de redes sociais.
Com recursos que permitem planejar, agendar e analisar o desempenho dos conteúdos, a plataforma ajuda a criar estratégias alinhadas à economia da atenção, garantindo que suas publicações alcancem o público certo no momento certo.
Teste a mLabs gratuitamente e transforme sua estratégia de marketing.