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Fim do X no Brasil: conheça 6 redes sociais alternativas

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Fim do X no Brasil: conheça 6 redes sociais alternativas
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Entre ameaças e troca de farpas, deboches e recuos, uma dúvida paira na mente de todo social media: afinal, será o fim do X no Brasil?

A rede social, que é a nona mais utilizada no País, tem grande valor tanto para internautas quanto para marcas. A iminência de um bloqueio pode afetar os mais de 22 milhões de usuários brasileiros (Data Reportal, 2024).

Para os profissionais da área de mídias sociais, vem gerando calafrios. Afinal, foram anos construindo uma audiência leal para gerar relacionamentos e, potencialmente, negócios por meio da plataforma.

No dia 30 de Agosto de 2024, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do X (antigo Twitter). A expectativa, no entanto, é que volte a ficar disponível. 

Então, se você deseja saber mais sobre esse embate e como se preparar para a possível migração dos usuários para uma nova rede social, continue a leitura. Neste texto, conheça as principais alternativas para o X no Brasil.

Fim do X no Brasil: entenda a história

O imbróglio envolvendo o ministro Alexandre de Moraes e Elon Musk começou em 2022, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) alegou que o X vinha sendo utilizado por grupos extremistas para a “divulgação de discursos nazistas, racistas, fascistas, de ódio, antidemocráticos” (G1, 2024) e ordenou o bloqueio de contas.

Após alguns eventos que incluíram trocas de tweets pela plataforma, em 2024, Musk foi intimado a apontar um representante legal no País. Diante do não cumprimento, Moraes determinou a suspensão do X.

Vale lembrar que algo semelhante aconteceu com a plataforma Telegram em 2023. Na ocasião, os serviços do aplicativo de mensagens voltaram ao ar após a nomeação de um representante em território nacional.

Quais são as principais alternativas ao X?

O possível fim do X no Brasil — momentânea ou permanentemente — deixou em alerta um grupo particular de profissionais de marketing digital no Brasil: os social medias e demais profissionais de mídias sociais em geral.

Cerca de 10% da população nacional encontra-se no X, e seu banimento pode representar um grande impacto sobre as ações digitais das marcas no ambiente online.

Por essa razão, muitas delas se preparam para o pior e migram para plataformas semelhantes onde os usuários da rede social podem aterrizar em um futuro próximo.

A seguir, compilamos algumas das principais para que você analise e descubra novos horizontes para gerar interações com a sua audiência.

1. Threads

Print screen de utilização da plataforma Threads. A imagem mostra o feed do usuário.

Print screen de utilização da plataforma Threads no desktop.

A plataforma Threads, cujo perfil de usuário é vinculado ao do Instagram, é uma das principais concorrentes do antigo Twitter. Lançada em julho de 2023, foi recordista na aquisição de novos cadastros, alcançando 100 milhões de usuários em apenas 5 dias.

À época, a rede social mais popular do Brasil alegou que sua intenção é “levar o que o Instagram faz de melhor e expandir isso para o texto, criando um espaço positivo e criativo para expressar suas ideias”.

Isso quer dizer que é uma tentativa da companhia de Mark Zuckerberg de ampliar seus serviços interativo para o formato textual, já que o Instagram utiliza modelos audiovisuais como prioridade no Insta.

Imagem de divulgação do Threads em dispositivos móveis. A imagem mostra três prints, uma da tela inicial e duas do feed do usuário.

Imagem de divulgação do Threads (Fonte: blog do Instagram)

A ferramenta tem muitas similaridades com o X, como o foco em textos curtos e possível acompanhamento de imagens e vídeos nos posts.

Para as marcas, isso representa uma oportunidade para garantir mais interações. Justamente pelo teor imediatista das postagens, é possível ter um maior alcance orgânico, já que os usuários veem mais posts do que em outras plataformas.

Outra vantagem do Threads é sua conexão com o Instagram, que possui uma base de usuários de quase 135 milhões (Data Reportal, 2024). Isso facilita o acesso ao aplicativo, já que é possível apenas vinculá-lo ao perfil já existente para acesso.

2. Bluesky

Print screen de utilização da plataforma Threads. A imagem mostra o feed do usuário.

Print screen de utilização da plataforma Threads no desktop.

Após a suspensão do Twitter no Brasil, a até então pouco popular rede Bluesky caiu nas graças dos usuários. Foram mais de 2 milhões de novos cadastros em apenas quatro dias, o que representou um aumento superior a 1.000.000% no País.

Boa parte disso se deve às suas origens: a plataforma foi desenvolvida por um dos co-criadores do Twitter, Jack Dorsey. A interface, inclusive, lembra muito a da ferramenta adquirida por Elon Musk.

Ela funciona por meio de AT Protocol (Authenticated Transfer Protocol), modelo descentralizado que promete deixar o controle do algoritmo nas mãos do usuário. Isso teoricamente traz uma maior autonomia aos internautas e gera vantagens para empresas que saibam estabelecer conexões reais com seus seguidores.

3. Mastodon

Print screen de utilização da plataforma Mastodon. A imagem mostra o feed do usuário.

Print screen de utilização da plataforma Mastodon no desktop.

O diferencial do Mastodon é exibido ao lado do feed de notícias. Segundo a plataforma, ela tem a “intenção de ser um espaço acolhedor e menos tóxico”. E completa: “[…]tentamos ser uma instância que abriga pessoas de todas as nacionalidades, etnias, formatos de corpos, gêneros, neurodivergentes, de identidades e orientações sexuais diversas”.

Essa proposta pode ser atraente para boa parte do público, especialmente aqueles preocupados com o atual oligopólio de Big Techs e alguns escândalos envolvendo disseminação de desinformação e negociação de dados pessoais.

Por se tratar de uma plataforma de código aberto e sem publicidade, permite uma maior personalização do mural por parte do usuário e tem potencial para ser o micro blog escolhido por aqueles que decidirem migrar.

4. Discord

Print screen de utilização da plataforma Discord. A imagem mostra uma sala de bate-papo.

Print screen de utilização da plataforma Discord no desktop.

Famigerado entre o público gamer, o Discord traz uma proposta bem diferente do X. Nela, os usuários adentram em salas de bate-papo para compartilhar mensagens em vídeo, imagem, texto ou conversar diretamente via áudio.

Contudo, os grupos são privados e não há um feed único como nas demais redes sociais aqui referenciadas. 

Apesar do formato original, pode ser a nova residência de uma parcela do público. O Brasil é o segundo colocado em número de usuários, com quase 116 milhões de cadastros, atrás apenas dos Estados Unidos (World Population Review).

O aplicativo está disponível para desktop e dispositivos móveis, mas também pode ser acessado diretamente pelo navegador.

5. Reddit

Print screen de utilização da plataforma Reddit. A imagem mostra o feed de usuário.

Print screen de utilização da plataforma Reddit no desktop.

Uma das mais antigas plataformas citadas neste texto, o Reddit funciona em um formato de fórum. Ou seja, os usuários acessam aquilo que lhes interessa por meio de grupos de discussão marcados por etiquetas de tema.

Esse modelo fez muito sucesso no Brasil com o Orkut, popular rede social descontinuada em 2014. As respostas mais populares sobem na hierarquia por meio de upvotes, destacando aquelas com um melhor desempenho para que as pessoas encontrem o melhor resultado primeiro.

Se a sua marca visa fortalecer o senso de comunidade e interagir com usuários, essa pode ser uma boa opção. As interações no Reddit frequentemente aparecem nos resultados de pesquisa do Google e outros buscadores, gerando uma boa oportunidade para atrair novos seguidores.

6. Quora

Print screen de utilização da plataforma Quora. A imagem mostra o feed de usuário.

Print screen de utilização da plataforma Quora no desktop.

O Quora é uma plataforma de perguntas ou respostas. Quando um internauta envia uma questão, ela pode ser respondida tanto por autoridades sobre um tema quanto por um desconhecido.

Rede social muito popular nos Estados Unidos, proporciona a possibilidade de um usuário comum ser respondido por um astronauta da NASA ou um professor de Harvard. O que certamente é um dos diferenciais da plataforma.

As respostas são priorizadas pelos votos dos usuários, que podem debater nos comentários sobre o que foi dito. Em um formato inovador, pode se destacar por seu teor especialista.

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